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sexta-feira, 30 de abril de 2010

RELAÇÕES VIOLENTAS DE PODER

O saber que controla, o saber opressor que determina corpos e ações do sujeito feminino, que manipula. Compreender as relações de poder é entender essas trocas de quem aplica e quem recebe mesmo que inconscientemente ou não, direcionando o outro para um comportamento controlado.

Quando relato as relações de poder, controladora e opressora, quero relatar as relações perigosas dos espaços privados e as ações de violência doméstica que na maioria das vezes são ações praticadas pelos homens contra as mulheres, uma relação de poder construída historicamente ligado ao gênero masculino dizendo que a força esta com ele, que o domínio sobre o gênero feminino é um comportamento “normal” na sociedade das relações masculinas.

Sobre as práticas de relações de poder dominadora e repressora construídas através de relações de medo, muitas mulheres, descrevendo mais densa essa realidade, a cada quinze segundos uma mulher sofre de VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, elas são caladas sobre este medo. As mulheres tiveram sua voz e seu corpo calado por longos anos. Quero dar o meu grito de liberdade, de indignação de denúncia, “Violência não é o mundo que agente quer”. MMM, não vamos deixar calar a nossa voz, vamos lutar, vamos gritar e “meter a colher, sim”, a qualquer tipo de violência contras as mulheres.

RENATA SOUSA

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia da trabalhadora, 1º de maio?

História do Dia do Trabalho no Brasil


Dia do Trabalho

1º de maio de 2010


No Brasil do início do séc. XX, alguns tipos de agremiações de trabalhadores eram bastante comuns, porém não tinham muita representatividade política, devido a incipiente industrialização que havia até o começo da chamada Era Vargas.


Inicialmente influenciados pelas teorias anarquistas e, mais tarde, pela ideologia comunista, os movimentos operários foram sendo gradualmente dissolvidos, principalmente após Getúlio Vargas assumir o poder em 1930. A partir daí, os trabalhadores das zonas urbanas começaram a sofrer a influência do então chamado "trabalhismo", um tipo de ideologia que não pregava o fim capitalismo como sistema econômico, mas sim o triunfo do capital, colaborando para isso com o seu trabalho.


A propaganda do regime getulista utilizou o trabalhismo como um instrumento de controle das massas, o que acabou marcando uma linha divisória na maneira pela qual os brasileiros comemoravam o dia do trabalho.

Saiba mais sobre a história do Dia do Trabalho no mundo.


As comemorações no Brasil
Se antes de Getúlio, a comemoração era marcada pelos protestos e críticas as estruturas socioeconômicas dominantes, depois de Getúlio as comemorações adquiriram um tom mais festivo, com festas populares e desfiles.

Atualmente, embora a Era Vargas já tenha finalizado há mais de 60 anos, essa tendência se mantém e o dia do trabalho é comemorado como uma grande festa no Brasil, com shows musicais de grandes nomes da música popular e outros eventos do gênero.

Fonte: http://dreamguides.edreams.pt/brasil/rio-de-janeiro/dia-do-trabalho

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Memória LGBT em centro de documentação

Primeiro Centro de Documentação LGBT


Iniciativa cultural foi premiada no Concurso Público LGBT 2009

As histórias de luta do segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) podem ser encontradas no único Centro de Documentação existente no país. Por iniciativa da ONG Grupo Dignidade do Paraná e com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, foi criado, em 2007, na cidade de Curitiba, no Paraná, o Centro de Documentação Professor Dr. Luiz Mott (Cedoc).

O Centro, que foi batizado com o nome de um dos principais líderes e pioneiros do movimento da comunidade LGBT no Brasil, o professor e antropólogo baiano, Luiz Mott, surgiu com o objetivo de preservar e divulgar as produções artísticas e literárias do segmento do Paraná e todo o país.

O Cedoc, uma das iniciativas premiadas no Prêmio Cultural LGBT 2009, contém um acervo considerável e digitalizado, com mais de 2 mil arquivos, sobre a temática LGBT, incluindo material de produção acadêmica (teses, dissertações, monografias e artigos) livros, vídeos, fotografias, periódicos, recortes de jornais, revistas, DVD e fotografias que contam parte da história do Grupo Dignidade e do Movimento LGBT no Brasil.

Jornal histórico do segmento
Do acervo também consta a coleção completa do primeiro jornal direcionado ao público LGBT brasileiro, o Lampião da Esquina, que circulou de 1978 a 1981. No dia 9 de abril deste ano, foi feito, em Curitiba, o lançamento da coleção completa das 41 edições do jornal, restaurada e digitalizada. O Lampião da Esquina circulou, em plena ditadura militar, com suas publicações dirigidas à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).

Agora, o material considerado marco importante na abertura política no Brasil, está disponibilizado, para consulta, no Centro de Documentação Professor Dr. Luiz Mott. O periódico teve uma edição de lançamento, 37 edições sequenciais e mais três edições extras.

Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) é fundamental a preservação da memória da cultura LGBT. “Nós temos muito a aprender com a nossa própria história”, assegura ele.

De acordo com ele, a criação de centros de documentação, como o Cedoc de Curitiba, contribui para uma maior conscientização sobre o respeito ao direito e à livre orientação e expressão sexual. “Eles possibilitam o acesso à parte da história do movimento LGBT brasileiro, à produção acadêmica sobre a temática do segmento e à literatura específica sobre o assunto”, cita Reis.

O Centro de Documentação Professor Dr. Luiz Mott, é utilizado, principalmente, por jovens estudantes desempenhando, dessa forma, um papel educativo e de desmistificação da questão LGBT. “Isso contribui para que as novas gerações tenham mais respeito em relação ao segmento”, aposta o presidente da ABGLT.

Ricardo Lima, Diretor de Monitoramento de Política da Diversidade e Identidade da SID/MinC, acredita que o Cedoc é um referencial para toda a comunidade LGBT, por ser um Centro de valorização da memória. “E a memória é a tua história. Uma forma de organizar o seu passado, o que denota o sentimento de pertencimento”. Para Lima, que esteve presente na cerimônia de lançamento da edição restaurada do jornal Lampião da Esquina, o segmento, que até hoje sofre com o preconceito, deve ter orgulho da sua história que está sendo preservada no Centro de Documentação. Ele informou, ainda, que a SID apoiará a criação de outros Centros de Memória do segmento em outras localidades do país.

O Homenageado
Para o homenageado com a criação do Centro de Documentação, o pesquisador, historiador e professor titular de antropologia da Universidade Federal da Bahia, Luiz Mott, “o Cedoc representa uma grande iniciativa para preservar a memória de um grupo social cuja história foi destruída, queimada e negada durante séculos”. Segundo Mott, a iniciativa, de criar um Centro de Documentação sobre o movimento LGBT, deve ser seguida e repetida nas principais capitais das cinco macrorregiões brasileiras.

O antropólogo cita, como exemplo, os casos do Grupo Gay da Bahia, fundado por ele em 1980, que conserva uma grande quantidade de manuscritos e manifestos do segmento LGBT da Bahia, e da Universidade de Campinas, onde também são arquivados, desde 1980, documentos sobre o movimento.

Sobre a homenagem, ainda em vida, Luiz Mott, que está com 74 anos, disse se sentir muito feliz. “Como decano do movimento, ativo na luta há 30 anos, quero continuar contribuindo com o envio de teses e dissertações para enriquecer mais ainda o arquivo do Cedoc”, afirma o professor baiano.

O Centro de Documentação Professor Dr. Luiz Mott (CEDOC), fica no Centro de Curitiba (Av. Mal. Floriano Peixoto, 366) e funciona de segunda a sexta das 10 às 18 horas. Parte do acervo do Cedoc está disponível para consulta on-line no endereço eletrônico www.grupodignidade. org.br/cedoc.

(Heli Espíndola-Comunicação/SID)

Fotos: CEDOC

Comunicação SID/MinC

Telefone: (61) 2024-2379

E-mail: identidadecultural@ cultura.gov. br

Acesse: www.cultura. gov.br/sid

Nosso Blog: blogs.cultura. gov.br/diversida de_cultural

Nosso Twitter: twitter.com/ diversidademinc


Fonte: lista de emails do FOBONG: Fórum de Ongs e Aids/BAHIA

Travestis e governo lançam campanha

Travestis e governo lançam campanha de combate ao preconceito no serviço de saúde e na sociedade




28.04.10



Em uma ação inédita, Ministério da Saúde, Secretaria de Direitos Humanos, e travestis de todo País lançam nesta quarta-feira (28), 10h, a primeira campanha nacional de promoção de direitos humanos e prevenção à aids idealizada pelas próprias travestis. A campanha “Sou travesti. Tenho direito de ser quem sou” tem como objetivo sensibilizar a sociedade contra o preconceito e a discriminação, além de informar as travestis sobre as formas de prevenção da doença.



Além de folders informativos impressos, a campanha conta com uma novidade: materiais eletrônicos voltados às travestis, como toques de celular, telas de descanso e vídeos. As peças, idealizadas pelas próprias travestis, mostram como elas realmente são, por meio de vídeos que apresentam, por exemplo, os fatores que influenciam a escolha do nome social.



Além do foco no público-alvo da iniciativa, a campanha tem um folheto dirigido ao serviço de saúde que convida o profissional de saúde a fazer a sua parte. Informações como aplicação de silicone, aparência física feminina, o uso do banheiro e a identificação das situações de risco que podem levar as travestis à infecção pelo HIV são abordadas no folheto.



Para a população geral, o principal foco da campanha é o preconceito. Com o slogan, "olhe, olhe de novo, e veja além do preconceito" , as travestis se apresentam como pessoas comuns, que trabalham, estudam e possuem famílias.



A campanha, disponível no site www.aids.gov. br/travestis, foi elaborada durante uma oficina de criatividade, realizada de 16 a 18 de janeiro, em Brasília (DF). Participaram do evento 16 travestis, das cinco regiões do Brasil. Os materiais gráficos serão distribuídos pelo Ministério da Saúde para 96 instituições não governamentais que atuam nessa área.



Serviço

Lançamento da Campanha “Sou travesti. Tenho direito de ser quem sou”

Data: 27 de abril de 2010

Horário: 10h

Local: Hotel St Peter, SHS, quadra 2, bloco D, piso L, sala principal, Asa Sul, Brasília-DF.



Mais informações - Atendimento à imprensa

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Tel: (61) 3306 7024/ 7010/ 7016/ 9221-2546

Site: www.aids.gov. br - E-mail: imprensa@aids. gov.br

Atendimento ao cidadão

0800 61 1997 e (61) 3315 2425

Fonte: lista de email do Fórum Baiano Lgbt





terça-feira, 27 de abril de 2010

STJ reconhce registro de lésbicas para filhos adotados

Pela primeira vez, STJ decide favoravelmente por registro de criança por mulheres gays
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
27/04/2010 - 17h09



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu nesta terça-feira (27) o direito de um casal homossexual registrar crianças adotadas.

A decisão seguiu a linha de raciocínio da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), que permitiu que um casal de mulheres seja responsável legalmente por duas crianças adotadas.

Os dois meninos são irmãos biológicos e hoje tem 6 e 7 anos de idade. Eles já são formalmente adotados por uma das companheiras, uma professora universitária, com quem vivem desde o nascimento. O casal decidiu entrar na Justiça para que eles pudessem ser registrados como filhos de ambas.

Elas conseguiram decisões favoráveis na 1ª e na 2ª instâncias, mas o Ministério Público gaúcho recorreu ao STJ contra a decisão por considerar que a lei só permite a adoção para casais heterossexuais.

Segundo o MP, apesar de a união estável entre pessoas do mesmo sexo ser equivalente ao casamento entre homens e mulheres para efeitos civis— como divisão de bens e compartilhamento de plano de saúde—não há previsão legal para a adoção.

“Quer se reconheça à união homoafetiva o caráter de união estável, quer se lhe reconheça a natureza de instituição a ela equivalente, não há como negar o que caracteriza entidade familiar”, afirmou a Promotoria no recurso.

Entretanto, o relator do caso, o ministro Luis Felipe Salomão, entendeu que o artigo 1.622 do Código Civil não impede a adoção por pessoas do mesmo sexo, desde que vivam em união estável. O ministro qualificou o julgamento como "histórico" e disse que a decisão deve servir de parâmetro para os demais tribunais do país.

*Com informações do Última Instância

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/04/27/pela-primeira-vez-stj-decide-favoravelmente-por-registro-de-crianca-por-mulheres-gays.jhtm



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nadador australiano Daniel Kowlski assume que é gay

Por Redação 19/4/2010 - 16:56



Em carta escrita para o jornal "Sydney Morning Herald", o nadador australiano Daniel Kowalski, de 34 anos, resolveu sair do armário e assumir sua homossexualidade.

O campeão olímpico, com medalha de outro nos Jogos de 1996 e 2000, contou que para parentes e amigos mais próximos essa revelação já tinha sido feita em 2006. Somente agora, neste ano, que ele resolveu se assumir publicamente.

Segundo o atleta, é muito difícil assumir a homossexualidade no esporte, por ser um meio muito competitivo e muitas vezes machista. "Eu entendo porque tão poucos atletas se assumem. Crescer no esporte e posteriormente me dedicar para que eu fosse aceito como sou foi extremamente difícil por muitas razões, mas sobretudo pela sensação de que não havia ninguém lá (no meio esportivo) para me ajudar", escreveu.

Atualmente, Daniel Kowalski trabalha como professor e treinador.


Douglas Drumond, empresário é eleito para conselho gay em São paulo


Por Redação 19/4/2010 - 16:56





Aconteceu na última sexta-feira (16/04) a eleição para as representações LGBT do Conselho de Atenção à Diversidade Sexual da Cidade de São Paulo. O pleito teve início às 16h e terminou por volta das 19h30 com forte participação pública.

Participaram da votação 178 pessoas. A ex-presidente do Conselho, Irina Bacci, comemorou o número, pois, segundo a ativista lésbica, há "manifestações que não conseguem reunir tanta gente".

Irina acredita que o feito ocorreu por conta da mudança de participação no processo eleitoral, que era livre para pessoas que tivessem o mínimo de convivência com o ativismo gay.

Para Irina, a mudança "aproxima o diálogo entre poder público e a sociedade civil". Ao todo foram 27 candidatos inscritos para disputarem as vagas que foram divididas entre lésbicas, gays, transexuais, bissexuais, travestis e transgêneros.

Entre os eleitos, destaque para o empresário Douglas Drumond, que se elegeu na categoria dos gays; a drag Dindry Buck, que se elegeu na das transgêneros; e o DJ André Pomba, que irá representar os bissexuais ao lado de Beto Sato. Confira a seguir a lista completa:

Lésbicas:
Débora Pereira - Titular;
Hannah Korich - Titular;
Fátima Tassinari - Suplente.

Gays:
Dário Ferreira - Titular;
Douglas Drumond - Titular;
Cristiano Valério - Suplente.

Bissexuais:
André Pomba - Titular;
Beto Sato - Titular;
Alessandro Soares - Suplente.

Travestis:
Miriam Queiroz - Titular;
Demais vagas vacantes, pois as candidatas não obtiveram os 05 votos mínimos, conforme artigo 20° do regimento eleitoral.

Transexuais:
Taís Sousa - Titular;
Demais vagas vacantes, pois as candidatas não obtiveram os 05 votos mínimos, conforme artigo 20° do regimento eleitoral.

Transgêneros:
Dindry Buck - Titular;
Demais vagas vacantes, pois as candidatas não obtiveram os 05 votos mínimos, conforme artigo 20° do regimento eleitoral.

Fonte: www.acapa.com.br

Paltrow não quer ser transexual

Gwyneth Paltrow abandona elenco de filme sobre pintor transexual
Por Redação 20/4/2010 - 13:09

A atriz Gwyneth Paltrow não irá mais participar do filme sobre a história do pintor transexual Einar Wegener. Paltrow decidiu deixar o filme por conta da mudança de endereço das filmagens. Ela considerou que iria ficar muito longe de seus filhos e que isso seria ruim para as crianças.

Gwyneth já é a segunda atriz que abandona o papel. A primeira a desistir foi a sul-africana Charlize Theron. Nicole Kidman é quem viverá o pintor antes e depois da cirurgia de adequação genital.

Wegener foi uma das primeiras pessoas a passar pela cirurgia, e depois trocou o seu nome para Lili Elbe. A pintora faleceu em 1931 por conta de complicações pós-cirúrgicas. Ainda não se sabe quem irá ocupar o papel que seria de Paltrow.


Fonte: www.acapa.com.br

Homossexualidade pode ser curada pelo poder da mente...

Líder religioso da Índia prega cura da homossexualidade com o poder da mente
Por Redação 20/4/2010 - 15:21




Swami Ramdev, líder religioso da yoga e muito popular na Índia, acredita que a homossexualidade é uma "doença" e que pode ser "curada" com exercícios. O líder espiritual acaba de lançar um partido político, cujo objetivo é "limpar a democracia indiana da corrupção e das influências estrangeiras".

Entre as propostas de Swami Ramdev está a de voltar a criminalizar o sexo entre homossexuais, que foi revogado no ano passado. Segundo o "New York Times", Ramdev afirmou que irá lançar candidatos para os 543 assentos parlamentares nas eleições gerais da Índia em 2014.

Além de erradicar a homossexualidade, a plataforma política de Swami Ramdev também pretende acabar com os "hambúrgueres e Coca-cola". Pode parecer uma piada, mas segundo o "Times", o líder da Yoga conta com forte apoio popular. Em entrevista ao "Yahoo! News India", ele afirmou que a homossexualidade pode ser curada com a força da mente.

Fonte: http://www.acapa.com.br/

Politicos não sabem lidar com causas gays, afirma Jean Wyllys

Jean Wyllys é candidato e afirma que "políticos não sabem lidar com a causa gay"


Por Marcelo Hailer 16/4/2010 - 18:29





Desde que o assunto eleições começou a tomar conta dos meios de comunicação, as especulações sobre possíveis candidatos, principalmente no segmento de gays, aumentaram ainda mais e um nome era dado como certo: o de Jean Wyllys, vencedor da quinta edição do Big Brother Brasil.

Em entrevista recente ao site A Capa, Jean negou a sua candidatura (mas não a descartava). À época, o candidato revelou que ainda tinha algumas inseguranças e incertezas. Não sabia se estava preparado para o clima de uma campanha e receava a questão do custo e o real alcance de seu trabalho na Câmara, caso fosse eleito.

Da última entrevista até hoje, passaram-se 45 dias, ou seja, um mês e meio. Nesse tempo Jean, aceitou o convite de Heloisa Helena, presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), legenda pela qual Wyllys irá concorrer a deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Na entrevista a seguir, Jean Wyllys fala sobre os desafios de sua candidatura, assume que ainda não superou todas as inseguranças e ainda comenta a atitude da pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva, que se negou a empunhar a bandeira do arco-íris oferecida por um vereador gay de seu próprio partido.

Você confirmou a sua candidatura a deputado.


Aceitei o convite da Heloísa Helena. Agora eu sou oficialmente pré-candidato a deputado federal pelo PSOL e pelo Rio de Janeiro.

Qual será a bandeira de sua campanha?


Se eleito, vou legislar em defesa dos direitos humanos e das liberdades individuais, o que inclui estender a cidadania plena à comunidade LGBT; mas, também, a defesa das liberdades das mulheres e o direito do "povo de santo" de expressar publicamente sua crença sem ser "demonizado". Na verdade, legislar em defesa dos direitos humanos é trabalhar em muitas frentes: buscar garantir saúde, educação e habitação de qualidade para os pobres; ampliar o acesso destes às artes; ampliar a oferta de empregos, principalmente do primeiro emprego; enfim, é tentar fazer justiça social e fortalecer a democracia. É uma bandeira plural, eu sei, mas ela reflete a minha própria pluralidade. É uma bandeira colorida, um arco-íris, porque minhas causas têm muitas cores.

Você comentou sobre algumas inseguranças antes de assumir a candidatura. As superou?


Não sei se as superei, mas, a urgência das causas me fez colocá-las de lado. Os inimigos da democracia, os intolerantes, os mentirosos, os cínicos, os ladrões, os desonestos, os racistas e os que se opõem à diversidade sexual estão todos na arena; logo, eu não poderia nem posso ficar de braços cruzados: eu tinha e tenho de entrar na arena para enfrentá-los e lutar por dias melhores para nós. Não posso me dar o luxo de ter inseguranças quando nosso bem-estar está em jogo.

Está preparado para o desgaste vindouro?


Também não sei se estou preparado para o desgaste vindouro, se é que ele vai vir mesmo, pois esta será minha primeira campanha. Mas, o que posso dizer é que, para quem saiu da extrema pobreza e chegou até aqui contando apenas estudo, trabalho e honestidade, o desgaste que pode vir não chega a ser um problema. Estou ciente de que a chance de eu não ser eleito é igual à que tenho de ser eleito, embora eu vá trabalhar muito para vencer a eleição.

Marina Silva se recusou a erguer a bandeira do arco-íris em evento público do PV. A bandeira foi oferecida por um vereador gay do PV de Alfenas. O que você acha disso?


Acho lamentável já que ela conta com a simpatia de parcela expressiva de homossexuais de classe média e com formação, talvez até mais do que eu. A recusa de Marina reflete bem a dificuldade de políticos em lidar com a causa LGBT, mesmo quando, por motivos eleitoreiros, dizem-se simpatizantes. E mostra que a homossexualidade não faz parte das causas unânimes, como o meio ambiente e o futuro das crianças, mas, sim, das causas polêmicas. A Marina teme perder o voto daqueles que querem preservar a Amazônia, mas são insensíveis aos bárbaros crimes de ódio de que são vítimas os homossexuais



fonte: www.acapa.com.br

As mulheres guerreiras do MST

Mulheres de luta


As guerreiras do MST

Elas enfrentaram o poder do latifúndio, o patriarcalismo do meio rural e o pacto de silêncio da mídia oligárquica. E conquistaram seu direito de existir, em pé de igualdade com os homens, como protagonistas autônomas das grandes lutas sociais


por Janaína Stronzake


A luta pela terra é um “lugar” feminino por excelência. Não nas barras dos tribunais, nem nos confrontos armados, nos quais a participação das mulheres, embora muito efetiva, pouco ou nunca é noticiada. Mas pela relação filial que, consciente ou inconscientemente, desenvolvemos com a terra.

A terra não é só capital. A terra é também a Terra-Mãe. Camponesas e camponeses vêem nela seu espaço de trabalho e vivência, o solo para fazer os filhos e ser feliz. Por meio do trabalho, a terra torna-se a provedora, que deve ser respeitada e preservada. Não se pode viver sem ela. Por isso, quando se encontra mal dividida, quando está sendo maltratada, ela deve ser conquistada e defendida.

O movimento de conquista da terra e resistência na terra integra hoje a luta de classes. Mas, historicamente, a masculinização das classes trabalhadoras é um fato. Além disso, no campo, o patriarcalismo é dos mais arraigados. Então, onde estão as mulheres nessa luta? Que papéis desempenham como integrantes de um movimento misto pela terra? Junto com as classes trabalhadoras, as mulheres recusam a falsa tutela do capital e se lançam à luta pela emancipação coletiva e individual.

Ocupando terras, ocupando espaços

O MST surgiu no final da década de 70, em pleno regime militar, com a retomada das ocupações de terra e da luta pela reforma agrária. Sua fundação nacional, porém, ocorreu somente em 1984, aglutinando as diversas ocupações e movimentos de camponeses que haviam se organizado de forma incipiente até então. Em seu encontro fundador, o MST já estabeleceu os dois pilares que o diferenciavam dos movimentos camponeses anteriores. Primeiro, definiu-se como um movimento nacional, em vez de local ou regional, o que lhe possibilitou maior força e poder de resistência. Segundo, definiu-se como um movimento familiar, em cujas instâncias e espaços de discussões participam, ainda hoje, homens e mulheres, adultos e jovens.

No entanto, o espaço de atuação das mulheres no interior do movimento não foi conquistado de mão beijada. É fato conhecido que, no meio rural, persistem obstáculos e preconceitos maiores em relação à participação feminina. Inicialmente, por força do próprio meio familiar, a ação da mulher era restringida ao cuidado dos filhos e às tarefas domésticas. Então, foi na área da educação, enfatizada pelo MST desde os primeiros acampamentos, que inicialmente se abriu um espaço para muitas mulheres que avançavam além do núcleo familiar. A organização de tarefas ligadas à saúde, como a produção de ervas medicinais e medicamentos naturais, também propiciava essas brechas. Porém as mulheres ainda estavam fora das esferas diretamente ligadas à política e à economia.

Desde os primórdios, o MST tinha uma visão de igualdade que respeitava as diferenças de gênero. Várias são as publicações que desenvolvem tais debates e apresentam o tema dos valores humanos socialistas. Mas como aplicar essa visão à pratica cotidiana?

Negando-se à prostituição e ao crime

Quando o movimento passou a organizar as tarefas nos acampamentos e assentamentos por setores, foi criado um coletivo de mulheres para ampliar a participação. Em 1999, definiram-se linhas de atuação buscando garantir eqüidade na participação de homens e mulheres (ver boxe).

Entre 1984 e 1999, muitos desafios foram enfrentados e vencidos. Como uma mulher ousaria se pronunciar numa assembléia? Como ousaria pegar o microfone nos grandes encontros dos camponeses sem-terra? Pois as mulheres ousaram. Todas as teorias da inferioridade intelectual feminina foram postas abaixo pela prática das companheiras. Negando-se à prostituição e ao crime, muitas mulheres, chefes de família, foram acampar. A clareza intelectual e a necessidade material as levaram a assumir postos de direção em vários espaços. E a participar mais ativamente na base, nos acampamentos e assentamentos, na produção, nas finanças, na tarefa de debater a situação dos trabalhadores brasileiros com famílias ainda não acampadas.

Do predomínio nos setores de educação e saúde, as mulheres sem-terra aperfeiçoaram-se na produção e forçaram seu protagonismo econômico. Nas linhas definidas em 1999, consta o tema da cooperação. Se isso ocorreu foi porque, nesse momento, as companheiras já estavam ativas no Sistema Cooperativista dos Assentamentos.

Paridade em todas as frentes

Talvez um dos pontos que deu maior solidez e durabilidade à participação feminina tenha sido a questão da paridade em todas as atividades. Isso significa, na prática, que, em cada curso, em cada instância de direção, para cada homem presente, há também uma mulher. De algumas dezenas que ousavam se manifestar, opinar e decidir, agora somos centenas, formando-nos como quadros da organização e exercitando-nos na prática do poder.

Um processo de aprendizado pode ser mais rápido ou mais lento, doloroso ou indolor. Mas, sem a participação efetiva, por meio da exigência de 50% de mulheres em todas as atividades, o aprendizado do comando, a emancipação, poderia nunca se iniciar, que dirá se concluir. Não chegaríamos a uma rede horizontal de mulheres aptas, conectadas com as necessidades e soluções coletivas.

Por que as mulheres do MST não transferem simplesmente sua militância para um movimento feminista, formado apenas por mulheres?

Compreendemos que enfrentar apenas a exploração machista não basta. Reconhecemos nosso lugar na luta de classes. Acreditamos que a libertação da mulher só pode se dar junto com a libertação da classe trabalhadora.

Quanto mais as mulheres incomodam o capital, quanto mais elas se levantam contra todas as cercas, maior o esforço em calá-las, em criminalizá-las, em invisibilizá-las. Aliás, uma invisibilidade histórica: basta ler os estudos de Edward Palmer Thompson acerca da economia moral dos pobres ingleses do século XVIII e do papel das mulheres nos chamados “motins da fome”1.

Mas não se espera outra coisa de uma imprensa monopolista, reacionária e machista que não seja a pouca divulgação da reforma agrária, do MST como movimento social legítimo e, principalmente, das ações das mulheres camponesas. Assim, o Movimento Sem Terra é masculinizado na mídia. As mulheres, por mais que façam e aconteçam, continuam invisíveis. E, quando a grande imprensa “tradicional” volta sua atenção para elas, é para chamá-las de “criminosas”, “mal-amadas” e coisas do estilo2.

Porém, mesmo invisíveis, mesmo vilipendiadas, as mulheres estão ativas. E ativas no contexto da luta de classes, atuando dentro de um movimento misto e forjando alianças com todos os movimentos sociais que seguem o mesmo caminho (sejam eles mistos ou formados exclusivamente por mulheres), como é o caso da articulação Via Campesina, da qual participam o MST, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).

A face feminina do MST pode ser conhecida pela prática dos grupos de mulheres de Jóia e Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, entre muitos outros Brasil afora. O grupo Mãe Terra, do assentamento Rondinha, em Jóia, é composto por trinta mulheres de diversas idades, que, há sete anos, realizam estudos e debates e produzem objetos artesanais, pães e plantas medicinais e derivados. O grupo tem mantido sua autonomia ideológica e econômica, recebendo muito pouco dos incentivos financeiros propagandeados por aí.

De fato, queremos ir além das concessões ou favores. Dos cerca de 1,5 milhão de sem-terras do Brasil, mais da metade são mulheres. E nós sabemos do que precisamos. As conquistas dentro do movimento são importantes. As lutas cotidianas por respeito, igualdade e espaço legítimo devem ser travadas.

Sabemos que a democracia, a soberania e a justiça social virão com mulheres e homens caminhando juntos, de igual para igual. Para isso, nós, mulheres, precisamos lutar por autonomia. É necessário que nós, e todos os trabalhadores, tenhamos em nossas mãos o poder econômico, o poder político, o poder midiático, que se transformam em poder popular, numa cultura de respeito e eqüidade. Sem ter de pedir concessão para respirar e existir.

Globalizemos a luta! Globalizemos a esperança! Nós passaremos!


Janaína Stronzake é integrante da direção do MST do Rio Grande do Sul. Em 1985 sua fam´milia foi acampar, em busca de terra para viver. Dos 8 aos 16 anos, ela viveu em acampamento. Em 1993, sua família foi assentada no Parané. Hoje, Janaína é graduanda em história na Universidade Federal da Paraíba, UFPB.



1 Edward Palmer Thompson (1924-1993) inscreve-se na grande corrente dos historiadores ingleses marxistas. Durante a Segunda Guerra Mundial, lutou na Itália contra o fascismo. Terminado o conflito, formou, junto com Christopher Hill, Eric Hobsbawn e outros, um grupo de estudos históricos que viria a exercer forte influência em todo o mundo. Em 1956, após as denúncias dos crimes de Stalin, rompeu com o Partido Comunista britânico, mas não abriu mão de sua perspectiva de esquerda. Lecionou em importantes universidades, dentro e fora do Reino Unido, e enfocou em sua obra a experiência histórica das classes trabalhadoras.
2 É contra o monopólio e a manipulação das informações que alguns meios de comunicação se organizam, como é o caso do jornal Brasil de Fato, do jornal e da revista Sem Terra, da Agência Chasque de Notícias, entre outros.

Fonte: http://diplomatique.uol.com.br/artigo.php?id=77&PHPSESSID=42aea8cb512dc16234fbde253a5e6e7e

Universidade das trabalhadoras e trabalhadores do MST pede socorro


O jornal Le monde diplomatique Brasil desta semana, ano 3, número 33, página 33, publicou nota de apoio a Universidade dos trabalhadores: Florestan Fernandes.


A possibilidade de fechamento e interrupção das atividades da escola, por falta de fundos, provocou a criação, em dezembro de 2009, da Associação dos Amigos da Escola Florestan Fernandes, a partir da iniciativa de um grupo de intelectuais, professores, colaboradores e militantes.


A associação ajudará a escola a promover uma série intensa de atividades para angariar fundos e convida todos a contribuir com essa iniciativa. Para obter mais informações sobre como participar e contribuir, sugere-se procurar a secretária executiva Magali Godoi através dos telefones: (11) 3105.0918/6517-4780 ou pelo e-mail. associacaoamigos@enff.org.br.


Os recursos são destinados às atividades da escola ou eventualmente trabalhadores-as na organização de atividades para coleta de fundos (por exemplo: seminários, mostras de arte e fotografia, festivais de música e cinema).

A Universidade é uma conquista dos trabalhadores brasileiros; foi construída ao longo de cinco anos de trabalho voluntário e inaugurada em 2005, em Guararema, São Paulo. A Universidade oferece cursos de nível superior minstrado por mais de 500 professores para as áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-americanos.


Os recuros para a construção foram obtidos com a venda do livro TERRA (textos de José Saramago, músicas de Chico Buarque e fotos de Sebastião Salgado), contribuições de ONGs europeias e doações.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Empresa baiana de alimentos comemora três anos de recuperada




Wagner Governador da Bahia na Convenção da ONU em Salvador

No terceiro Conversa com o Governador deste mês, programa de rádio produzido pela Assessoria geral de Comunicação do Governo do Estado da Bahia (Agecom), o governador Jaques Wagner fala sobre micareta de Feira de Santana, que, pela primeira vez, recebeu um investimento significativo do Estado, sobre segurança púbica, a reestrutura da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) e sobre o oficialização do Hino ao 2 de Julho como o Hino do Estado da Bahia.



Ao falar sobre a Ebal, que vive um novo momento, Wagner afirmou que a empresa está saneada e apresenta boas perspectivas para 2010 bem mais “transparente, aberta, com a participação popular, dos funcionários, com diálogo com os empresários”. Wagner diz ainda que recebeu a Ebal completamente falida, loja desabastecida, dívidas trabalhistas, enormes dívidas com fornecedores e que agora comemorou com mais de mil funcionários e com a direção da Ebal, o terceiro ano da nova Ebal, da nova Cesta do Povo.



O governador afirmou que a estrutura da empresa foi totalmente remodelada e saneada. “Queria, inclusive, compartilhar com todos os que ouvem o Conversa com o Governador que a nossa Ebal, a nossa Cesta do Povo, já foi premiada nacionalmente pelo seu desempenho nesse terceiro ano”. Ele pontuou que encontrou funcionários motivados e alegres de trabalharem uma empresa que oferta um bom serviço para a população e também que é gerida dentro dos melhores conceitos da administração. “Eu espero continuar ampliando a presença da Cesta do Povo no interior, oferecer um bom serviço e garantir uma boa funcionalidade da empresa”.



Segurança Pública na Bahia é discutida em Congresso Internacional



Segundo o governador, foi muito importante a Bahia ter sediado o 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal (CPCJC), que foi realizado na capital baiana entre os dias 12 e 19 deste mês e reuniu representantes de mais de 100 países. “É a primeira vez que acontece no Brasil, na América do Sul, e aconteceu na Bahia. Para nós é motivo de orgulho. Graças a Deus correu tudo bem, apesar das chuvas que tiveram na nossa capital. Mas os organizadores realmente reconheceram a nossa capacidade, a qualidade da nossa gente, a nossa hospitalidade”.



De acordo com Wagner, várias práticas e políticas que estão sendo implementadas na área de segurança no estado, em parceria com o governo federal, como o território da paz, humanização dos presídios, penas alternativas, ampliação do número de policiais e, principalmente, a questão da inteligência, foram realçadas durante o Congresso Mundial, exatamente, porque essas são as melhores práticas no mundo inteiro.



“Está claro hoje que o crime é globalizado e que, portanto, para destruir e derrotar o crime organizado é preciso articulação entre todos os países. Logo, logo, nós já vamos estar convocando os órgãos vinculados à área de segurança, para a aplicação e implementação das resoluções desse grande Congresso da ONU”, informou.



Micareta – Pela primeira vez o Governo do Estado fez uma parceria com a prefeitura de Feira de Santana, o que possibilitou um investimento de aproximadamente R$ 600 mil, entre dinheiro com a prefeitura e o dinheiro para o Carnaval Ouro Negro. “Colocamos mais de 5,2 mil homens das polícias Civil e Militar. A TVE fez uma transmissão ainda mais caprichada. E, graças a Deus, como ocorreu em Salvador, o índice de violência, o índice de criminalidade diminuiu. O que é o melhor resultado que eu busco na festa: a alegria do povo e a tranqüilidade, e a paz nas ruas”, afirmou.



Quanto ao Hino ao Dois de Julho, novo Hino Oficial da Bahia, Wagner disse que um povo que não conhece a sua história, que não homenageia seus heróis, não terá um grande futuro. “Eu creio que com isso, nós estamos não só homenageando os nossos heróis da Independência no Dois de Julho, como dizendo à nossa juventude, aos nossos meninos na escola, a nossa gente, que esses são os exemplos que nós queremos seguir para fazer uma grande Bahia dentro de um grande Brasil”.



O programa Conversa com o Governador é veiculado toda terça-feira pela rádio Educadora FM 107,5 Mhz e reproduzido por vários veículos de comunicação, além de ficar disponível na página http://www.comunicacao.ba.gov.br/conversa e pelo 0800-071-7328.


Saudações,


Edmundo Filho

Coord Rádio Agecom/Bahia


Fazer amor pela manhã com a pessoa amada pode ser bom

Estudo revela que fazer sexo pela manhã melhora a aparência




Por Rocío Gaia


O orgasmo aumenta os níveis de estrogênio e de outros hormônios relacionados ao brilho e textura da pele


Quer maneira melhor de começar o dia do que fazendo amor com a pessoa amada, após um descanso noturno reparador? Sem dúvida é um grande "energético" para enfrentar o dia que se inicia com entusiasmo renovado. Mas, além disso, acaba de ficar provado que pode ser muito benéfico não só para a alma, mas também para o corpo.






De acordo com um estudo da Universidade Queen's de Belfast (Reino Unido), sexo pela manhã melhora o funcionamento de diferentes órgãos, reforça as defesas imunológicas, melhora a circulação e diminui a pressão. Além disso, permite queimar calorias, reduz o risco de diabetes, fortalece ossos e músculos, e ajuda a alivar a artrite e dores de cabeça.Entre outras descobertas, o trabalho publicado na revista britânica "New Scientist" destaca que fazer sexo pela manhã é uma atividade física que permite queimar até 3.000 calorias por hora.






Além disso, os casais que começam o dia fazendo amor têm melhor aparência, já que o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio e outros hormônios diretamente relacionados ao brilho e textura da pele, e com a saúde do cabelo. O estudo britânico também sugere que os homens produzem mais testosterona se fazem sexo de manhã.






Sobre a mulher, outro estudo anterior da Universidade do Estado de Nova York, feito com 300 estudantes, sugere que aquelas que fazem amor de manhã podem melhoram de forma considerável seu ânimo e têm menos tendência a desenvolver um quadro depressivo.


Outra pesquisa feita recentemente pela Escola de Medicina de Yale (Estados Unidos), também aconselha o sexo matutino, garantindo que, na mulher, tem um efeito protetor contra a endometriose, ou seja, o surgimento e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina.

Reações bioquímicas.
Grande parte dos benefícios fisiológicos do sexo se deve ao turbilhão de reações bioquímicas que acontece no organismo antes, durante e após um ato prazeroso. A atividade sexual aumenta a auto-estima, estimula a criatividade, promove o autoconhecimento e revitaliza. Além disso, uma vida amorosa ativa é um bom antídoto contra os problemas mentais e há evidências de uma estreita relação entre as disfunções sexuais e os estados depressivos.






Já existe uma considerável base científica que indica que praticar sexo é uma forma apaixonante de entrar em forma, semelhante a fazer algum esporte, e que manter uma vida sexual ativa melhora a qualidade de vida das pessoas.
Por exemplo, sabe-se que o sexo aumenta a vitalidade, já que o aumento da capacidade cardiorrespiratória que ocorre durante o ato sexual oferece mais energia ao organismo, o que favorece a mobilidade dos músculos e aumenta a sensação de agilidade.






Além disso, durante o ato sexual, o sistema nervoso associado ao aparelho respiratório se prepara para uma etapa de ação intensa, aumentando seu ritmo
de funcionamento. Ao respirar ativamente, ativa-se a inspiração do ar e, assim, chega mais oxigênio a todos os órgãos e tecidos.


Por Rocío Gaia.
EFE-REPORTAGENS.





irmão mais velho de atriz pede desculpas por abusá-la sexualmente




Por FAMOSIDADES

RIO DE JANEIRO - O irmão mais velho da atriz Mo'Nique, que fez uma impressionante interpretação no filme "Preciosa - Uma História de Esperança", revelou no programa "The Oprah Winfrey Show" que abusou dela enquanto os dois eram crianças.

Gerald Imes disse que sua irmã tinha somente sete anos quando foi violentada por ele pela primeira vez. E ele atribiu suas ações a abusos que ele mesmo sofreu e a seu uso de drogas na época: "Comecei a usar cocaína, heroína e álcool quando tinha 11 anos".

Ele ainda pediu desculpas à irmã famosa, agora com 42 anos: "Desculpe-me, Mo'Nique. Eu trai a confiança de todos. Eu quebrei essa confiança".

Contudo, a atriz não quis comparecer ao programa de Oprah e falar com o irmão que a molestou por dois anos. Mas ela já havia comentado na imprensa em 2008 sobre alguns dramas de seu passado e afirmou que usou muitos dos acontecimentos para interpretar sua personagem no filme, já que ela deu vida a uma mãe violenta.

Devido a outra acusação de abuso sexual, Imes foi condenado a 12 anos de prisão. Mas agora em liberdade, ele assegurou que quer viver normalmente e disse que quer procurar a irmã para pedir perdão pessoalmente.

Acompanhe o Famosidades no Twitter: http://twitter.com/Famosidades

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Internet: Ruina ou avanço?

10 coisas que foram eliminadas ou arruinadas, pela Internet (e 5 que escaparam)








Sex, 16 Abr - 01h00

Para alguns, a internet é "matadora" - literalmente. Dos jornais e páginas amarelas à privacidade e contato pessoal, a rede já foi acusada de assassinar, eviscerar, arruinar e obliterar mais coisas do que o Incrível Hulk. Algumas acusações são mais verdadeiras que outras, mas a rede com certeza já fez um bom número de vítimas.

A seguir, dez coisas que foram praticamente extintas por ela, e cinco que ainda sobrevivem

1. Confiança nas enciclopédias

Quando eu era um garoto, se algo estava na Enciclopédia Britânica era verdade. Agora - graças à Wikipedia - ter "conhecimento enciclopédico" sobre determinado tópico não é tão impressionante quando você leva em conta que há boa chance de que o que você pensa que sabe foi inventado por um moleque de 12 anos. Depois que um estudo elaborado em 2005 pela revista britânica Nature mostrou que a Wikipedia e a Britânica são igualmente imprecisas, a fé nas enciclopédias despencou. A Britânica atacou o estudo, dizendo que sua metodologia tinha "falhas mortais", mas era tarde demais.

Também morreu: a confiança em estudos sobre as enciclopédias.

2. Discussões na mesa de bar

Antigamente era possível matar muitas horas, e ainda mais neurônios, tomando cerveja e discutindo sobre trivia obscura. Quem foi o melhor jogador, Maradona ou Pelé? Em uma disputa mano-a-mano, quem ganharia: Robinho ou Garrincha? Agora, sempre que um fato é questionado, alguém puxa um smartphone e faz uma busca no Google, ou uma consulta ao Wolfram Alpha, e solta uma análise estatística completa sobre o tema. Qual a graça disso?

3. Aquela paixão do passado

Não importa qual o estado do seu relacionamento atual, sempre era possível escapar por alguns minutos sonhando com as paixões que se foram. Em sua mente, elas continuam tão irresistíveis quanto décadas atrás, quando eram o capitão do time de futebol ou a líder das jogadoras de vôlei. Mas agora todo mundo está no Facebook. E adivinha só? Se as fotos forem atuais, estas pessoas estão tão velhas, e gordas, quanto você.

A boa notícia? Talvez você não se importe. Há uma razão para o Facebook ser apontado como um dos motivos para 20% dos divórcios nos EUA no ano passado. E tenha cuidado com quem você reencontra: pesquisadores britânicos notaram um aumento significativo no número de doenças sexualmente transmissíveis entre a população inglesa graças em parte ao, dizem eles, aumento no número de encontros arranjados através de redes sociais.

4. Discussões civilizadas

A prática de "discordar respeitosamente" está praticamente morta, graças à internet. Falta de educação e ofensas evoluíram para verdadeiras formas de entretenimento, e sites inteiros são dedicados apenas a documentar as discussões mais acaloradas, conhecidas como "flame wars". E embora seja possível encontrar alguns fóruns de discussão e comunidades que encorajam as boas maneiras e penalizam quem ofende, estas estão se tornando incrivelmente raras.

Não concorda? Então vai pros comentários que eu vou te quebrar, palhaço!

5. Ouvir um disco inteiro

Você se lembra de colocar Dark Side of the Moon no toca-discos ou Graceland no CD Player? Seus filhos não vão se lembrar. Não só a idéia de música entregue em uma mídia física parecerá totalmente ultrapassado, como todo o conceito de "álbum" (sem falar em "álbum conceitual") passará batido por eles. Ao longo da década passada, as vendas de álbums completos nos EUA, mesmo em versões digitais, caíram 55% para chegar a apenas US$ 400 milhões em 2009, de acordo com o Nielsen Soundscan. Durante o mesmo período, as vendas de faixas individuais foram de zero para quase US$ 1.2 bilhão.

O iTunes da Apple e as redes de compartilhamento de arquivos destruíram completamente a noção de ouvir mais de uma música de determinado artista de cada vez. "Pai, como você fazia antes da Apple inventar o Shuffle? Caramba, como você é velho!"

6. Perícia

Antes da internet, se você quisesse ser considerado um perito em determinado assunto precisaria ter experiência e qualificação na área. Agora tudo o que é preciso é de um blog e uma quantidade suficiente de cara-de-pau. Por exemplo, em uma pesquisa recente conduzida pela PR Week, 52% dos blogueiros se consideravam "jornalistas". Talvez porque se considerar um mero "digitador" não é tão impressionante.

7. A reputação da Nigéria

Houve um tempo em que a Nigéria era uma nação soberana na África cujo principal produto de exportação era o petróleo. Agora, seu principal produto parecem ser mensagens de e-mail falsas procurando otários dispostos a ajudar ex-ministros a roubar milhões de dólares. O nome do país ficou tão associado a estas mensagens que elas ficaram conhecidas como "Golpe 419" (419 Scam), por causa da seção do código-penal nigeriano que violam.

Mas nós temos um meio para consertar a reputação nigeriana. Vamos divulgá-lo assim que alguém de lá depositar US$ 35 milhões em uma de nossas contas numeradas na Suíça.

8. Ortografia

Você pode culpar o crescimento das mensages de texto, o Windows Live Messenger ou mesmo o Twitter pela morte do bom português (e inglês, e muitos outros idiomas), embora padrões menos rigorosos de qualidade adotados por blogueiros também tenham sua parcela de culpa. Será que o último revisor a sair pode "apagah as lus", ops, "apagar as luzes"?

9. Celebridades

Nos velhos tempos uma pessoa precisaria ser muito bonita ou talentosa para ser famosa. Agora, graças aos "reality shows", vídeos virais e redes sociais, quão mais gorda e imbecil ela for, melhores as chances de se tornar conhecida; Por exemplo, seus últimos 17 filmes podem ter sido uma droga (Kevin Smith, estamos falando com você), mas se você tem mais de 1.6 milhões de seguidores no Twitter, quem se importa? De fato, a batalha do rotundo diretor com a American Airlines após ele ter sido retirado de um vôo por ser gordo demais com certeza foi melhor que filmes como "Cop Out".

10. Sexo

Era algo misterioso e excitante. Para ver dois estranhos em pleno ato era preciso ir a um cinema pornô ou se tornar um voyeur. Agora a pornografia está em toda a parte, e novos vídeos de sexo com "celebridades" aparecem na rede a cada poucas semanas (felizmente, nenhum deles com o Kevin Smith). Qualquer um que tenha visto mais do que cinco minutos de "1 Night in Paris" está mais familiarizado com a anatomia da Srta. Hilton do que o ginecologista dela. Sim, sexo é cada vez mais abundante, graças à internet. Mas sabem o que ele não é mais? Sexy.

Cinco coisas que a internet não matou ou arruinou

1. Fé cega

Era de se esperar que a implosão das .com tivesse ensinado alguma coisa às pessoas. Mas estávamos errados. A fé cega nas novas tecnologias se mudou para as mídias sociais, e ultimamente anda junto com o iPad, da Apple. "Vai mudar sua vida!". Claro....

2. A confiança na "sabedoria das multidões"

Só não sabemos ainda o porquê. Qualquer um que já tenha usado sites como o Digg, Reddit ou mesmo Google sabe que as coisas mais populares na Internet são raramente as melhores. No final das contas, as multidões não são melhores que os indivíduos. São só mais barulhentas.

3. Lojas "de verdade"

As boas e velhas lojas "de verdade" ainda estão conosco, apesar dos esforços da Amazon, Buy.com e similares.

4. Disfarces

A internet permite que as pessoas se reinventem de formas que nunca seriam possíveis no mundo real. Você pode ser um gordo de 40 anos que não consegue mais ver os dedões do próprio pé há uma década, mas seu avatar no Second Life é um garotão sarado. Com pele azul e um rabo.

5. Chuck Norris

Só Chuck Norris é poderoso o suficiente para matar Chuck Norris, e ainda assim ele se replicaria automaticamente.

sábado, 17 de abril de 2010

Lésbicas e a própria sexualidade

Por uma cultura tolerante e feliz


Quem descobriu um filão na internet foi a escritora Karina Dias, de 30 anos, que assumiu ser lésbica aos 18. Carioca, ela se mudou para São Paulo, onde vive com a companheira. Num dos sites que causam um verdadeiro frisson na web, ela reconhece que a maioria de suas leitoras lésbicas sente muita dificuldade em lidar com a própria sexualidade. "Várias só conseguem viver o amor delas na internet, lendo os romances e contos que escrevo."



O sucesso na internet foi tanto que Karina encontrou um novo nicho. A Editora Malagueta acaba de publicar Aquele dia junto ao mar, uma das histórias favoritas da autora de nove romances e um conto de temática lésbica postados na internet, entre os quais De repente é amor, Simplesmente irresistível, Quando o amor acontece.



Sócias nos negócios e casadas há seis anos, Laura Bacellar, de 49 anos, e Hanna Karich, de 53 anos, comemoram um ano de existência da Malagueta, em São Paulo, “uma editora de lésbicas para lésbicas, que oferece obras simpáticas e sem preconceito falando de amor e sexo entre mulheres”, explica Laura.


Além das duas, outras mulheres lésbicas se reúnem para escolher e publicar livros sobre a temática homossexual. “Queremos produzir livros que provoquem a imaginação, sejam divertidos e contribuam para que as lésbicas tenham uma vida feliz.”



No site www.editoramalagueta.com.br, elas explicam por que escolheram o nome Malagueta. “Adoramos cenas quentes, daí o nome da editora, que pretende criar uma cultura lésbica brasileira tolerante e feliz.”


Se depender do currículo de Laura, o empreendimento tem tudo para dar certo. Profissional respeitada no mercado editorial, com passagens pelas principais editoras de São Paulo, como a Summus, que publicou o livro Entre mulheres, de Edith Modesto. Foi Laura quem lançou o selo GLS dentro da editora paulista, o primeiro dedicado às minorias sexuais.



Segundo Laura, cultura lésbica significa “aumentar a visibilidade das homossexuais para que possam ser aceitas cada vez mais pela sociedade e por elas próprias. Diferentemente dos homens gays, somos ensinadas a ficar quietas”. Mas garante que a nova geração já começa a mudar esse comportamento, tornando-se menos invisível.


“Mesmo assim, tudo o que é produzido na nossa cultura é para mulheres heterossexuais, apesar de pesquisas do porte do Relatório Kinsey, que revelam que 10% das mulheres são lésbicas.”



Laura prefere falar mais nos avanços do que nos preconceitos. Ela, por exemplo, já se envolveu no movimento pela abertura da diversidade sexual e foi uma das responsáveis pelo crescimento da Parada do Orgulho GLBT, em São Paulo , portanto, pode afirmar: “A sociedade brasileira está se abrindo para a diversidade sexual. A maior demonstração é que a parada paulista se tornou a maior do mundo em número de participantes.


É impressionante como outras paradas ocorrem em todo o Brasil, em lugares distantes, como Crato, no Ceará. Em 2009, foram 170 paradas do orgulho gay pelo país, uma prova de que a sociedade está mudando e aceitando”.



INCORPORADA Como sinal de modernidade, hoje, “todo mundo tem um amigo gay, um casal de lésbicas que vai jantar na sua casa. É um bom sinal de que a homossexualidade está sendo incorporada. Ninguém mais acha que é contagiosa”. Os bolsões de resistência, segundo ela, estão nas religiões fundamentalistas, que “ainda têm muita resistência e ficam incentivando a discriminação”.



Laura e Hanna escolheram Minas Gerais para a realização de um encontro literário bastante descontraído em 6 de fevereiro. A Livraria Café com Verso, em Gonçalves, Minas Gerais, lá no alto da Serra da Mantiqueira, vai abrir as portas para uma conversa sobre literatura lésbica.


Participam Karina Dias, autora de Aquele dia junto ao mar, e as editoras Laura Bacellar e Hanna, que vão ler trechos das obras publicadas. É um convite para quem quer conhecer e falar sobre esse tema.

fonte: www.paradalesbica.com.br

Lgbts não votam nesses deputados

MOÇÃO DE REPÚDIO DO CNDM




Deputado Federal: Miguel Martini

O Conselho Nacional de Direitos da Mulher, reunido dias 22 e 23 de março de 2010, vem através desta manifestar seu profundo repúdio aos projetos de lei abaixo relacionados que violam os compromissos do governo brasileiro enunciados na Constituição, na legislação ordinária e em Tratados e Convenções Internacionais.

O CNDM considera que os projetos de lei abaixo relacionados desrespeitam os direitos humanos das mulheres e impedem o exercício pleno de sua cidadania:

1- PROJETO DE LEI Nº 3.204/08 - do Deputado Miguel Martini - que "obriga a impressão de advertência nas embalagens de produtos comercializados para a detecção de gravidez". Obriga a impressão das seguintes expressões: "aborto é crime; aborto traz risco de morte à mãe; a pena de aborto provocado é de 1 a 3 anos de detenção".
Este projeto fere o direito humano de ter acesso ao conhecimento científico e à informação sobre a reprodução humana coagindo o exercício do direito de escolha, reforçando uma perspectiva punitiva contrária aos acordos assinados pelo Estado Brasileiro.

2- PROJETO DE LEI Nº 4.239/08 - do Deputado Sandes Júnior - que "cria Programa de Casas de Apoio destinadas ao atendimento de adolescentes grávidas".


Deputado Federal Sandes Junior


Este projeto não cabe ao âmbito do legislativo já que se trata de criação de um programa público que é da esfera do poder executivo.

3 - PROJETO DE LEI Nº 478/07 - dos Deputados Luiz Bassuma e Miguel Martini - que "dispõe sobre o Estatuto do Nascituro e dá outras providências".
A Constituição reconhece a titularidade dos direitos civis desde o nascimento. Este projeto é assim, inconstitucional.



Deputado Federal Luiz Bassuma

4 - PROJETO DE LEI Nº 2.273/07 - do Deputado Dr. Talmir - que "modifica o art. 126 do Código Penal". Tipifica como crime a conduta de auxiliar ou fornecer instrumentos ou fármacos para a prática do aborto.
Este projeto fere o direito humano de ter acesso ao conhecimento científico, à informação e a tecnologia de insumos e medicamentos daí derivados. Ademais, em circunstancias do abortamento inseguro, pretende legislar sobre uma multiplicidade de objetos que são utilizados para fins diversos. Reforça também uma perspectiva punitiva contrária aos acordos assinados pelo Estado Brasileiro.




Deputado Federal Dr Talmir


5 - PROJETO DE LEI Nº 2.504/07 - do Deputado Walter Brito Neto - que "dispõe sobre a obrigatoriedade do cadastramento de gestante, no momento da constatação da gravidez, nas unidades de saúde, ambulatoriais ou hospitalares, públicas e particulares".
Este projeto fere o princípio fundamental da inviolabilidade da pessoa humana, bem como o do sigilo das informações em saúde e do sigilo profissional, sendo assim inconstitucional e profundamente violador da Carta de Direitos dos Usuários do SUS representando uma inaceitável afronta aos direitos humanos das mulheres.

Deputado Federal Walter Brito Neto



6 - PROJETO DE LEI Nº 2.185/07 - do Deputado Dr. Talmir - que "altera o art. 7° da Lei n° 9.263, de 12 de janeiro de 1996, de modo a proibir a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros nas ações e pesquisas de planejamento familiar".
A preocupação com o controle populacional por parte de outros países é infundada, pois o Brasil possui hoje uma taxa de fecundidade de 1.8 filhos por mulher, abaixo inclusive da taxa de reposição populacional.O Brasil coopera com diversos países e organizacoes internacionais nos mais diversos campos. No mundo globalizado, esse projeto representa uma regressão no âmbito das cooperações internacionais as mais variadas, inclusive aquelas em que o Brasil propicia informações e insumos a outros países. Ademais, os aspectos éticos envolvidos são regulados pelo Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).

ANEXO/Marcos políticos e normativos:

Constituição Federal de 1988 estabeleceu o primado dos direitos e garantias fundamentais e reconheceu a universalidade do direito à saúde e o dever do Estado de oferecer acesso a esse direito; artigo 226, § 7º, define como competência do Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício do planejamento familiar;
· Lei 9.263 de 1996 que preconiza a oferta aos usuários de todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção que sejam cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantindo a liberdade de opção;
· O Brasil é signatário de Acordos e Tratados Internacionais, Conferência de Cairo (1994), Beijing (1995), Convenção de Belém do Pará - pela Eliminação da Violência contra a Mulher (1994) e da CEDAW;
· O Governo Brasileiro assumiu o compromisso em fóruns internacionais das Nações Unidas de rever a legislação concernente a punição de mulheres que realizem aborto bem como de oferecer condições seguras ao tratamento de seqüelas decorrentes do abortamento. Esses compromissos se traduzem em assegurar o direito de mulheres e homens decidirem livres de coerção sobre a sua sexualidade e reprodução;
· O país está comprometido com a implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres;
· O Sistema Único de Saúde tem o compromisso de atender aos casos de aborto previstos em lei e de implementar a assistência humanizada ao abortamento inseguro;
· A privacidade é um direito adquirido e inviolável de mulheres e homens deste país;
· Vivemos numa sociedade plural regida por um estado laico que garante o direito de opção na vida reprodutiva de mulheres e homens;

CNDM – Composição 2008-2010

Entidades da Sociedade Civil - Titulares:

Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB
Articulação de Ong’s de Mulheres Negras – AMNB
Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica – ABMCJ
Confederação de Mulheres do Brasil – CMB
Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos - FENATRAD
Fórum de Mulheres do Mercosul
Fórum Nacional de Mulheres Negras – FNMN
Liga Brasileira de Lésbicas –LBL
Marcha Mundial de Mulheres – MMM
Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia – MAMA
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC
Rede Economia e Feminismo – REF
Rede Nacional Feminista de Saúde
União Brasileira de Mulheres – UBM
Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar – FETRAF


Entidades da Sociedade Civil – Suplentes:

Federação das Associações de Mulher de Negócios e Profissionais do Brasil- BPW Brasil
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino – CONTEE

Representantes Governamentais:

Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR
Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República – SEDH
Secretaria-Geral da Presidência da República
Casa Civil da Presidência da República
Ministério da Cultura – MinC
Ministério de Ciência e Tecnologia – MCT
Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS
Ministério da Educação – MEC
Ministério da Justiça – MJ
Ministério do Meio Ambiente – MMA
Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão – MP
Ministério da Saúde – MS
Ministério das Relações Exteriores – MRE
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE


Mulheres com Notório Conhecimento das questões de gênero:

Clara Charf
Albertina de Oliveira Costa
Jacqueline Pitanguy

Secretaria do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher:

Via N1 Leste s/n, Pavilhão das Metas, Praça dos Três Poderes
Zona Cívico-Administrativa
Brasília/DF
Cep 70.150-900

Tel: (61) 3411 4234
cndm@spmulheres.gov.br
Fonte: http://mulhervermelha.blogspot.com/

Obama proibe segregação a lgbts

LGBTs americanos ganham direito de visitar companheiros no hospital
Por Márcio Claesen em 16.04.2010 : : 11h41


O presidente Barack Obama foi motivo de orgulho para os LGBTs norte-americanos nesta quinta-feira 15. Ele assinou um memorando que proíbe qualquer hospital que recebe recursos públicos discrimine o parceiro de um homossexual que esteja internado.

As visitas não serão, a partir de agora, restritas apenas a pessoas que possuam lanços sanguíneos com o paciente. O documento também dá poderes legais para que o companheiro possa intervir e tomar decisões junto à equipe médica. Um passo à frente nos direitos LGBTs dos norte-americanos que ainda esperam por uma lei federal que autorize o casamento entre pessoas do mesmo sexo.


Fonte: Lista de emails do fórum baiano lgbt.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

União homoafetiva

Posted: 15 Apr 2010 08:27 AM PDT

Por Lisa


Um contrato, duas vidas.


A ironia das coisas; sou advogada, lésbica, moro com minha companheira e nunca parei para pensar nisso. Como o assunto é cheio de nuances e divergências doutrinárias, resolvi explorar um pouco mais hoje na minha coluna.

No Brasil, a união estável foi salvaguardada na Constituição Federal de 1988, como sendo passível de proteção estatal a união estável entre homem e mulher. (art. 226 art. § 3.º) A matéria foi regulamentada pela Lei n.º 8971, de 29 de dezembro de 1994 e pela Lei n.º 9278, de 10 de maio de 1996. Conceituando especificamente a união estável seria, “A convivência não adulterina nem incestuosa, duradoura, pública e contínua, de um homem e de uma mulher, sem vínculo matrimonial, convivendo como se casados fossem, sob o mesmo teto ou não, constituindo, assim, sua família de fato.” Como todas notaram, o conceito é taxativo sobre os entes envolvidos, homem e mulher.

Mas e as milhares de mulheres e homens que convivem com seu parceiro? Convivem também “sem vínculo matrimonial, convivendo como se casados fossem, sob o mesmo teto ou não, constituindo, assim, sua família de fato”. A legislação brasileira ainda não abraça o movimento com grande força, projetos neste sentido continuam a acumular pó no Congresso.

A jurisprudência do Estado do Rio Grande do Sul está anos luz a frente do restante do Brasil, já qualificando e entendendo que as relações que envolvem união entre pessoas do mesmo sexo sejam tratadas pela Vara de Família. A jurisprudência (julgados anteriores sobre o assunto) são hoje as maiores armas que temos para o reconhecimento da união homoafetiva, vez que não existe legislação específica no Brasil para o tema. Assim, diante da omissão da nossa legislação, cabe aos operadores do direito, decidirem de acordo com os princípios e costumes da época.


O projeto de Lei 1.1.51/95 da Deputada Marta Suplicy (PT) é a primeira tentativa de regulamentação da convivência entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, porém estamos em 2010 e o projeto está parado desde 2007. Resumidamente o projeto propõe o direito à herança, sucessão, benefícios previdenciários, seguro saúde conjunto, declaração conjunta do imposto de renda e o direito à nacionalidade no caso de estrangeiros. Apesar do projeto não se referir em nenhum momento a instituição “casamento”, muitos conservadores o encararam como uma abertura para o casamento gay no Brasil, colaborando para seu engavetamento.

Na contramão do futuro, a apresentação do Projeto de Lei pelo Deputado Paes de Lira (PTC-SP) no ano passado, estabelece que nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar (PL PL-5167/2009 ). Tramita também na câmara o projeto do Deputado José Genoíno (PT) o Projeto de Lei 4914/2009, que aplica à união estável de pessoas do mesmo sexo os dispositivos do Código Civil referentes a união estável entre homem e mulher, com exceção do artigo que trata sobre a conversão em casamento. Ambos projetos continuam em tramitação. Para acompanhar clique aqui .

Deixando de lado o fato do reconhecimento da união homoafetiva e a omissão da nossa legislação, precisamos procurar soluções jurídicas para o caso, principalmente para fins patrimoniais, pois como não união heterossexual, ambos convivem e conseqüentemente geram patrimônio comum.

Como eu posso “casar” com minha companheira?

Como já dito, casamento no Brasil entre pessoas do mesmo sexo não é permitido. Também a União estável conforme já elucidado não abraça a situação. Assim, a primeira solução e mais usada hoje em dia é o Contrato de Sociedade Civil ou Contrato de Convivência .
Muitos juízes têm entendido a União homossexual como uma sociedade de fato, vez que há esforço comum dos companheiros para um fim comum, abrindo assim o entendimento da possibilidade de partilha de bens na dissolução da sociedade de fato entre homossexuais (tal como na dissolução da união estável heterossexual), o que levou a muitas pessoas firmarem o contrato de sociedade civil para oficializar a sua união homoafetiva.

Caso deseje resguardar seus direitos numa relação, procure um advogado, ele poderá lhe orientar melhor qual o melhor contrato que se encaixa na sua situação.Existem estados onde estão sendo adotados o Contrato de convivência, mas na maior parte do Brasil esta possibilidade ainda não vem sendo bem aceita. O primeiro Estado a aceitar o registro do contrato de convivência foi o Rio Grande de Sul, seguido pelo Piauí e outros, como São Paulo. O maior problema consiste na resistência de alguns Cartórios em registrar o contrato de convivência. Para os Estados que ainda não contam com a possibilidade, resta o contrato de sociedade civil, onde de qualquer forma ficarão estabelecidos os principais direitos e deveres do casal. Porque oficializar? Além de se sentir mais segura, você pode adquirir direitos durante a união, como pleitear vantagens em instituições privadas e públicas, bem como possibilitar um julgamento justo em um eventual litígio.

Seja com contrato ou sem contrato, o importante é o amor envolvido e sabermos que em nossa consciência somos “casadas” e não existe sociedade ou Estado de direito que possa tirar o nosso sentimento de união e companheirismo.

Fonte: www.paradalesbica.com.br

Islandia o pais dos vulcões e do feminismo.

Islândia: o país mais feminista do mundo


Posted: 15 Apr 2010 02:27 PM PDT

Por CAmi Melo da Redação
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País vem crecendo rapidamento em prol das causas feministas.


Uma amiga me mandou essa ótima reportagem sobre a Islândia:

A Islândia está rapidamente se tornando um líder mundial no feminismo. Uma pequena ilha pertencente ao continente europeu com uma população de 320.000 habitantes, que está à beira de alcançar o que muitos consideravam impossível: fechar a indústria do sexo.

Enquanto ativistas na Grã-Bretanha na batalha na tentativa de regular os clubes lap-dance – cujo número tem crescido a um ritmo alarmante na última década – a Islândia aprovou uma lei que encerrará as atividades dos clubes de strip no país, bem como a contratação de garçonetes topless: a lei, que foi aprovada sem votos contra e apenas duas abstenções, irá torná-lo ilegal qualquer negócio que lucre com a nudez de seus empregados.

Ainda mais impressionante: o Estado nórdico é o primeiro país no mundo a proibir a extração e lap-dancing por razões feministas, e não religiosas. Kolbrún Halldórsdóttir, a ministra que propôs a proibição, com firmeza, disse à imprensa nacional no dia 24 de março: “Não é aceitável que as mulheres ou as pessoas em geral virem um produto a ser vendido”. Quando perguntada se acha que a Islândia se tornou o país mais avançado nas causas feministas do mundo, ela respondeu: “Certamente estamos lá em cima. Principalmente com os resultados dos grupos feministas que vem colocando pressão sobre os parlamentares. Essas mulheres trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana com as suas campanhas e, eventualmente, filtros para toda a sociedade”.

A notícia é um verdadeiro impulso para as feministas de todo o mundo, mostrando que quando um país inteiro se une por trás de uma idéia qualquer coisa pode acontecer. Segundo a polícia islandesa, 100 mulheres estrangeiras viajam para o país anualmente para trabalhar em clubes de strip. Não está claro se as mulheres são traficadas, mas os grupos feministas dizem que a indústria de extração tem crescido, mas não o número de mulheres islandesas querendo trabalhar com isso. Os defensores do projeto dizem que alguns dos clubes que são uma fachada para a prostituição - e que muitas das mulheres trabalham lá por causa do abuso de drogas e pobreza, em vez de livre escolha.

E como a Islândia consegue lidar com isso? Para começar, o país tem um movimento forte feminino e um elevado número de mulheres na política. Quase metade dos parlamentares são mulheres, e foi classificado em quarto lugar entre 130 países no índice internacional Gender Gap (atrás da Noruega, Finlândia e Suécia). Todos estes quatro países escandinavos, em certa medida, criminalizaram a indústria do sexo (legislação que o Reino Unido irá adotar no dia 1 de Abril). “Uma vez que você quebra esse teto de vidro do passado, e tem mais de um terço de mulheres na política”, diz Halldórsdóttir, “muda alguma coisa. Essa energia feminista parece permear tudo.”

Johanna Sigurðardóttir é a primeira mulher, na Islândia e no mundo, a chefiar um estado e ser assumidamente lésbica. A Primeira-Ministra participa de campanhas contra a violência sexual, estupro e a violência doméstica: Johanna é uma grande feminista que desafia os homens de seu partido, e recusa sentir-se oprimida por eles.

Depois, há o fato de que as feministas na Islândia parecem ser inteiramente unidas na oposição à prostituição, ao contrário do Reino Unido, onde debates acalorados sobre a prostituição e lap-dancing são degradantes para as mulheres. Há também o apoio do público: a proibição da atividade sexual comercial, não só é suportado pelas feministas, mas também grande parte da população. Uma pesquisa de 2007 descobriu que 82% das mulheres e 57% dos homens apoiam a criminalização de pagar por sexo – ou em prostíbulos ou clubes de lap-dance – e menos de 10% dos islandeses se opunham.

Jónsdóttir diz que a proibição pode significar a morte da indústria do sexo. ”No ano passado, aprovamos uma lei contra a compra de sexo, introduzimos recentemente um plano de ação sobre o tráfico de mulheres, e agora temos que fechar a clubes de strip. Os países nórdicos estão liderando o caminho para a igualdade das mulheres, reconhecendo as mulheres como cidadãos iguais e não de mercadorias para venda”.

Proprietário de clubes de strip, não surpreendentemente, estão furioso com a nova lei. Em uma entrevista a um jornal local no qual ele comparou a abordagem da Islândia para que um país como a Arábia Saudita, onde não é permitido ver qualquer parte do corpo de uma mulher em público. Um proprietário diz: “Cheguei à idade em que eu não tenho certeza se quero preocupar-me com este incômodo mais”.

Janice Raymond, diretora da Coalizão Contra o Tráfico de Mulheres, espera que todos os especuladores da indústria do sexo se sintam da mesma forma, e acredita que a nova lei irá pavimentar o caminho para governos de outros países a segui-la. ”Uma vitória não apenas para os islandeses, mas para todo o mundo, todos os que repudiam a exploração sexual das mulheres”, diz ela.

Jónsdóttir está confiante de que a lei vai criar uma mudança de atitudes em relação às mulheres. ”Eu acho que os homens da Islândia, apenas terão de se acostumar com a idéia de que as mulheres não estão à venda.”

Créditos:

http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2010/mar/25/iceland-most-feminist-country

Fonte: www.paradalesbica.com.br

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