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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Relatoria da ONU na UFBA em Salvador: Moradia










         Arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, estará em Salvador para participar do Encontro sobre o Direito à Moradia Adequada

Em ano da Copa Relatora da ONU vem a Salvador constatar violações do direito à moradia Ela visitará diversas comunidades atingidas. Movimentos sociais denunciam violações de direitos e exigem das autoridades soluções concretas para o problema A Relatora Especial para o Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, estará em Salvador, Bahia, para participar do Encontro sobre o Direito à Moradia Adequada, nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2014. 

Raquel Rolnik se ocupará de uma ampla agenda – visita a algumas comunidades que sofrem violações de direitos, e outras que são ameaçadas de remoções por mega-projetos e grandes intervenções urbanas, bem como encontro com autoridades locais, estaduais e federais; e ao final uma grande plenária aberta ao público. O encontro é um momento oportuno para coleta de informações in loco pela relatora sobre as violações de direitos das comunidades de Salvador. E tem o potencial de trazer à tona diversos problemas envolvendo temáticas como: moradia, regularização fundiária, direito ambiental, urbanístico e violência. Todas essas temáticas estão diretamente relacionadas com a discussão do direito à moradia, à cidade e à qualidade de vida nos grandes centros urbanos. 

O encontro potencializa, também, o exercício da cidadania, visto que, além da visita às comunidades, é prevista a realização de uma plenária de encerramento, permitindo a participação de moradores, professores, pesquisadores, gestores públicos, entidades e organizações que lidam com a temática. Demandas - Embora as violações de direito à moradia sejam bastante diversas na cidade de Salvador, no momento, as principais pautas dos movimentos se referem ao impacto de projetos e obras públicas, como nas comunidades atingidas pelo Projeto da Linha Viva; às violações e discussão territorial envolvendo comunidades tradicionais e o poder público; aos conflitos socioambientais em ocupações efetuadas por famílias de baixa renda e as desapropriações forçadas no Centro Antigo de Salvador para atender ao interesse e a especulação do mercado imobiliário; e a falta da efetiva participação e controle social nos projetos e planos. Roteiro - Nos dias 20 e 21 de fevereiro, a Relatora irá visitar as comunidades: Quilombo Rio dos Macacos, Ocupação Quilombo Paraíso/MSTB, Saramandaia (Linha Viva) e Chácara Santo Antônio (Centro Antigo). 

A Relatora objetiva encontrar com o Sr. Governador do Estado da Bahia, o Sr. Prefeito da Cidade de Salvador, com o Vice-Almirante do Comando da Marinha do Brasil e participar de uma plenária aberta ao público no dia 21 de fevereiro, às 16h, no Auditório da Faculdade de Arquitetura, Rua Caetano Moura, n. 121 – Federação. Realização - O Encontro sobre Moradia Adequada em Salvador é uma realização de movimentos sociais como o Movimento Linha Viva Não, Associação do Cassange, Rede de Associações de Saramandaia, Associação de Moradores de Vila São Francisco (Vale dos Lagos), Associação Alphaville Salvador 2, Quilombo Rio dos Macacos, Movimento dos Sem Teto da Bahia (MSTB), Associação de Moradores e Amigos da Chácara Santo Antônio (AMACHA), Movimento Nosso Bairro é 2 de Julho, bem como da Universidade Federal da Bahia (UFBA), através do grupo de pesquisa lugar Comum, do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e através do Serviço de Apoio Jurídico (SAJU), da Faculdade de Direito; da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), através do Grupo de Pesquisa de Direito à Cidade; do Centro de Estudos e Ação Social (CEAS); da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia (AATR); da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da ALBA e do Comitê Popular da Copa-BA. SERVIÇOS: Visitas às comunidades e encontro com as autoridades: 20 e 21 de fevereiro de 2014 (quinta e sexta-feira), das 08h às 18h Plenária pública: 21 de fevereiro de 2014 (sexta-feira), às 16h Auditório da Faculdade de Arquitetura, Rua Caetano Moura, n. 121 – Federação. Salvador. Bahia.

Fonte: Lista de email do COMPOP por Jonicael Cedraz 
Presidente do Conselho

Juntas somos fortes separadas somos alvo

Eu e minha sobrinha mais velha, logico que ela é a do chapéu...

Amor não cura não? Sabemos que não só ele, mas sem ele...

domingo, 16 de fevereiro de 2014

A homofobia em Cruz das Almas mata mais um, dessa vez a tiros


O produtor de eventos, Betto Coelho, e o jovem Adson Orleans, foram mortos a tiros na manhã deste domingo (16) em São Felipe. De acordo com a Polícia Militar, uma mulher de prenome Emily, que estava junto com os dois no momento do crime, levou um tiro no tórax, e foi transferida em estado grave para o Hospital Regional de Santo Antonio de Jesus (HRSJ) por uma unidade do SAMU192.  Ainda segundo a PM, as vítimas estavam próximas a um ponto de ônibus, quando dois homens montados em uma moto passaram pelo local atirando. A Polícia Civil vai investigar se o crime tem ligação com um evento ocorrido na cidade na noite de ontem (15). Os corpos devem ser removidos para o IML de Santo Antonio de Jesus. *FORTE NA NOTÍCIA | Foto: JC Radialista
Fonte: http://www.fortenanoticia.com.br/index/blog/id-51834/moradores_de_cruz_das_almas_sao_mortos_em_sao_felipe 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Terrorismo é ter Bolsonaro como presidente da Comissão de Direitos Humanos



por Leonardo Sakamoto 

A proposta da lei antiterrorismo é tão nonsense que não vale a pena gastar bits com ela.

Mas se essa piada de mau gosto passar, sugiro contarmos também outra piada, aquela da punição retroativa com base na lei.

Afinal de contas, se parlamentares de um partido que tem entre suas fileiras pessoas que foram torturadas na essencial luta pela democracia passaram a achar que manifestação é terrorismo, então os seus companheiros sejam os primeiros julgados por essa definição do crime, com base em suas ações na ditadura. Fazendo um malabarismo jurídico, talvez possamos dizer que “terrorismo'' não prescreve…

(Em tempo, eu concordo com a maior parte do que eles fizeram.)

E dá-lhe plano de marketing, campanha de comunicação e o Pelé gerando vergonha alheia com declarações ufanistas… Já não bastasse a gente ter que engolir um mascote de nome Fuleco (FU-LE-CO!!!), fornecer toalhas brancas com as iniciais da Fifa bordadas com fios de ouro e entregar cadáveres de operários mortos em “acidentes'' nas obras dos estádios, ainda temos que ver uma tentativa de aprovação de lei restringindo direitos.

Tenho, aliás, uma sugestão de definição de terrorismo:

“Terrorismo é um partido que se diz historicamente ligado aos direitos humanos gastar um tempão discutindo se assume ou não a comissão ligada ao tema enquanto somos obrigados a assistir Jair Bolsonaro ameaçar presidi-la, falando os impropérios de sempre, na chantagem para que o PP herde uma comissão considerada mais importante.''

Conversei com deputados federais a fim de entender quem ficará com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Alguns membros da bancada preferem perder Direitos Humanos do que a Comissão de Seguridade Social e Família, que tem tratado de questões de saúde. Segundo eles, isso pode causar impacto no programa Mais Médicos em ano eleitoral. Entendo politicamente. Mas não.

E alguém puxa a cordinha do mundo que acho que passou meu ponto e eu quero descer. O governo do Estado do Rio de Janeiro adota o terrorismo de Estado como forma de governar e tem gente que nunca abre a boca.

Pelo contrário, há veículos de comunicação que estão usando desavergonhadamente o cadáver de Santiago Andrade, como comentei em outro post, para tentar vender suas teses sobre manifestações, tentando criminaliza-las. Não diferem em nada dos políticos supracitados que querem aprovar leis que possibilitem punir protestos populares como atos terroristas. Até porque palavras, ditas em um megafone, machucam em massa.

“Se morreram, é porque são bandidos'', disse um comandante da polícia, tempos atrás, após uma operação em uma comunidade pobre no Rio de Janeiro.''

“Todos são suspeitos até que se prove o contrário'', afirmou outro.

“Foi igual a dar tiro em pato no parque de diversões'', resumiu um policial civil.

Em 2007, a polícia chegou chegando nos morros, cometendo uma verdadeira chacina, sem diferenciar, sem perguntar. Duas dezenas de pessoas morreram. Parte delas com tiros na nuca – o que demonstra uma mira incrível ou uma falta de vergonha gigante. Naquele momento, o Rio foi mais fundo em sua opção pelo terrorismo de Estado ao invés de mudanças estruturais em tempos de Jogos Panamericanos.

Para alguns, do governo, da mídia, do Congresso, mortos são lembrados enquanto úteis.

Pensando bem, entrega para o Bolsonaro a comissão mesmo. Faz sentido.

Vida Maria

domingo, 2 de fevereiro de 2014

O mal uso das redes sociais é de sua responsabilidade

Animação homem capitalista com opinião

Eu tenho a personalidade muito difícil pra depender de favores, ainda que "esses" favores sejam pra visibilizar o direito coletivo. Implorar por visibilidade, garantia de politicas públicas dessa gente que só pensa em si, não se respeita, quiçá respeitar o outro, essa gente que só acredita depois das atividades prontas, só acredita em quem já é grande, quem tem grana. Não empodera, não credibiliza outras oportunidades e tem um olhar seletivo. Gente, e ai falo dos políticos, que querem voto, mas quer usar o movimento como massa de manobra atendendo aos seus interesses, e depois de sugar tudo que o movimento tem,em beneficio próprio, escanteiam. 

Pessoas, atentem para esse tipo de conduta, essas práticas do capitalismo, ainda que sejam de quem se diz de "esquerda", essa forma sectária de atuar. Politico está preocupado apenas em manter-se no poder, alguns poucos políticos e isso inclui algumas mulheres da politica, incorrem nesse mesmo erro, esquecendo a plataforma de campanha e "suas" promessas, e mais uma vez a "minoria é lesada, o coletivo não avança, os interesses pessoais sobrepõe o projeto, a disputa e mesquinhez prevalece, e continuamos na estrutura de pão e circo, um contexto medieval, ultrapassado que não agrega a maioria, ainda que o que eu diga agora pareça redundância.

A arrogância dos que detem pra si beneficios e informação, destoa da necessidade do significado praticado do socialismo, do que advém da enganação declarada de quem procura determinados grupos e os empurra cada vez mais para a marginalidade, para o canibalismo selvagem. 

Toda história tem dois lados, não se deixe manipular, mas também não manipule, combater violência com mais violência, não te faz diferente de quem te faz a violência, mas é bom identificar e não confundir a resposta do oprimido, com a prática do opressor. Políticos merecem criticas, devem ser pautados, mas e você que não faz a autocritica e de caso pensado se deixa "corromper" ?

" ...Eu aprendi, a vida é um jogo, é cada um por si e Deus contra todos. Você vai morrer e não vai pro céu, é bom aprender a vida é cruel..." Titãs
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