
STEPHEN HAWKING: DOUTOR EM FISICA. Acometido pela doença.
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No dia em que se completava os 300 anos de morte de Galileu em 8 de janeiro de 1942-nascia em Oxford, Inglaterra. Stephen William Hawking que ficaria famoso com suas teorias do universo. Desde cedo demonstrou imenso interesse em termodinâmica, relatividade e mecânica quântica. Quando obtinha o doutorado em Física na Trinity Hall em Cambridge, Inglaterra foi diagnosticado com a doença degenerativa ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). Então, tinha 21 anos. A expectativa de vida para o portador de ELA é de cinco anos, mas Hawking sobrevive há 42 anos à doença.
Trata-se de uma patologia rara e degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais e que ainda não é curável.
ENDURECIMENTO – Esclerose é um termo médico para endurecimento. Lateral Refere-se ao endurecimento da porção lateral da medula espinhal. E amiotrófica é a fraqueza que resulta da atrofia do músculo, implicando a diminuição do volume real do tecido muscular.
Recentemente foi anunciada uma nova esperança para os portadores da doença: um estudo do pesquisador Belga Peter Carmeliet, que recebeu, no mês de junho em São Paulo, o prêmio Paulo Gontijo de Medicina Internacional. Intitulado de Novel Role for VEGF Receptor-1 e VEGF-B in Motor Neuron Degeneration (Novo Papel para Receptor-1 VEGF e VEGF-B na degeneração do Neurônio Motor) o estudo demonstrou ao realizar-se testes em ratos e também in vitro- que a proteína VEGF-B pode desempenhar função neuroprotetora, isto é, proteger o neurônio motor da ação degenerativa da ELA.
O pesquisador demonstrou a ação do VEGF-B ao aplicar a proteína em ratos com mutação no gene SOD1 – uma das causas pata o surgimento de ELA. A proteína conferiu maior sobrevida aos ratos e não provocou efeitos colaterais de outras substâncias.
O Pesquisador também promoveu experimentos in vitro e obteve semelhantes resultados. “Esse estudo mostra que o modelo animal pode ser modulado. E mais uma forma de atenuar características clinicas da doença, de forma segura”, aponta Miguel Mitne Neto, biólogo e doutorando em genética do Centro de Estudos do Genoma humano da Universidade de São Paulo
ALTERNATIVA- “O trabalho é tido como fundamental para o desenvolvimento de uma alternativa de tratamento da doença.”, explica o biólogo. Ele começou a trabalhar com esclerose lateral amiotrófica em 2003, quando ainda era aluno de graduação de ciências biológicas pela Universidade de São Paulo.
“ A ELA (ou doença de Lou Gehrig, referencia ao jogador de beisebol dos EUA, famoso nas décadas de 1920/1930 vitimado pelo mal) Promove a degeneração progressiva dos neurônios motores no cérebro (neurônios motores superiores) e na medula espinhal (neurônios motores inferiores), ou seja, estes neurônios perdem sua capacidade de funcionar adequadamente (transmitir os impulsos nervosos).
Fonte: Jornal A tarde de Salvador
Cláudio Bandeira
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