Quem já pulou na folia do bloco “Os
Mascarados”, pode ver a diversidade da forma mais explícita e mais humana. O
melhor de pular entre as máscaras e fantasias é perceber o respeito mútuo e o
espanto de quem nunca viu nada tão normal quanto à homossexualidade,
homoafetividade. Ai sim, cremos na democracia sexual, amorosa e qualquer outra
denominação que você queira dar. Dia 07 de Fevereiro, na abertura oficial do
Carnaval Baiano, eu estava lá entre homens e mulheres, entre pessoas, pessoas
estas que estão ali no real intuito do carnaval: ser feliz e como observadora
que sou, não poderia deixar de tentar perceber todos os problemas que envolvem
aglomeração, tais quais roubo, agressões e furtos. E naquele dia vi um Carnaval
que eu acredito e que algumas pessoas também comungam que é um Carnaval de Amor
e Paz.
Há várias justificativas para
essa situação prazerosa, talvez o público, sendo que em sua maioria era da
diversidade ou porque ali estavam pessoas de nível “mais elevado”, para mim o
que importa foi que tudo foi muito saudável e confortável.
Não existia branco, nem negro,
homens e mulheres, ricos e pobres, eram apenas pessoas em busca de ser feliz e
se divertir, com a consciência e o principal, RESPEITO.
A partir daquele dia, me tornei adepta
permanente do bloco, primeiro por ser democrático, (recomendo que todos
experimente o que eu senti), as cordas existem, mas o acesso é livre. Segundo
porque apesar de ser “Os mascarados” você pode jogar suas mascaras cotidianas e
mostrar sua verdadeira face, aproveite o carnaval e não esqueça de respeitar a
mulher, os LGBTS, jamais deixe de usar camisinha e ser feliz.
Juliana Monique
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