Stirling Moss, quatro vezes vice-campeão da Fórmula 1, não acredita no sucesso das mulheres
Sir Stirling Moss, londrino de nascimento, competiu pela Fórmula 1 por mais de dez anos. Não chegou a conquistar títulos, mas entrou para a história da categoria com quatro vice-campeonatos consecutivos em 1955, 1956, 1957 e 1958. Nos três anos seguintes, antes de deixar a categoria em 1961, ficou na terceira posição. Em 2013, contudo, o britânico voltou aos holofotes graças a uma declaração polêmica: para Moss, mulheres não podem competir na maior categoria do automobilismo mundial.
“Há mulheres fortes e robustas, mas quando se coloca a vida em risco, penso que a tensão desse fato, numa situação competitiva, o stress mental será uma situação que penso que uma mulher teria muitas dificuldades em lidar”, afirmou em um documentário da rede inglesa BBC, que fala justamente da presença das mulheres nos esportes a motor. Moss ainda completou: "Penso que elas não têm capacidade para a Fórmula 1, para vencer lá".
O assunto "mulheres na Fórmula 1" voltou à tona este ano quando Susie Wolff, piloto de testes da Williams e esposa do chefe da equipe, Toto Wolff, afirmou seu desejo de tornar-se piloto reserva oficial da escuderia.
Em 1992, a italiana Giovanna Amati tentou participar por três vezes de um GP da categoria, correndo pela Brabham, mas não teve êxito. A última vez que isso aconteceu foi em 1976, quando a também italiana Lella Lombardi participou do GP da Áustria, ficando na 12ª posição.
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