
Em editorial intitulado "Redenção para o papa?", a publicação britânica pediu ao papa que se retrate de comentários feitos na semana passada, e disse que qualquer coisa aquém disso será um imenso desserviço ao público e aos ativistas que lutam conta a doença.
"Quando qualquer pessoa influente, seja um líder religioso ou político, faz uma falsa declaração científica que pode ser devastadora para a saúde de milhões de pessoas, ela deve se retratar ou corrigir os registros públicos", disse o editorial.
"Ao dizer que os preservativos exacerbam o problema do HIV/AIDS, o papa distorceu publicamente evidências científicas para promover a doutrina católica nessa questão."
Durante a sua primeira visita à África, o papa disse a jornalistas que a AIDS é um problema que "não pode ser superado pela distribuição de preservativos: pelo contrário, eles ampliam (a epidemia)."
A declaração provocou inúmeras críticas de autoridades sanitárias, ativistas e políticos, para os quais a declaração foi irrealista, não-científica e perigosa.
A Igreja prega que a fidelidade dentro do casamento heterossexual e a abstinência são as melhores formas de conter a AIDS. O Vaticano afirma também que os preservativos podem induzir a comportamentos de risco.
Especialistas afirmam, no entanto não haver evidências científicas de que os usos de preservativos estimulem as pessoas a assumirem mais riscos sexuais, e que na verdade os estudos comprovam que os preservativos reduzem o risco de contrair o vírus HIV.
Há cerca de 33 milhões de portadores do vírus no mundo todo, a maioria na África subsaariana. Não há cura para a doença, que já matou 25 milhões de pessoas em menos de três décadas.
(Reportagem de Michael Kahn)
Acredito mesmo que numa postura cultural e obsoleta o PAPA precise de fato usar fundamentalismo e conservadorismo, ele é o representante dessa sociedade "CONSERVADORA" que no meu entender é PODRE e aponta com dedos vazados os erros alheios e esconde os seus.
ResponderExcluirSem contar que essa atitude do PAPA faz com que as doenças sexualmente transmissiveis prolifere e algumas delas custam vidas, transtornos familiares, dentre tantas outras proliferações de preconceitos.
Se existiu um PAPA que se aproximou dos RELES MORTAIS esse foi João Paulo II, n sou católica mas daremos honras a quem as merece.
Acredito que em pleno século XXI Bento XVI deveria usar as benesses do seu nome na preservação a vida e a quebra de preconceitos.