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terça-feira, 10 de março de 2009

Filme que defende direitos HOMOSSEXUAIS GANHA OSCAR


MILK é o primeiro grande filme a contemplar os direitos civis pela perspectiva do movimento gay. O tema, é claro, trata da biografia do político e ativista homossexual de São Francisco, Harvey Milk, interpretado com extraordinária profundidade por Sean Penn. É um filme que extrapola várias definições: É uma biografia, um romance, uma fita de direitos civis, sustentado pelo comentário político e social. Mas transcende qualquer gênero, como documento humano que, antes de mais nada, aborda a necessidade de introduzir esperança às pessoas.


É uma estória que comporta um publico modesto – a comunidade GLS, certamente, e qualquer um que aprecia política ou simplesmente “pensar”. E também é um filme indicado àqueles que gostam de grandes interpretações; Não apenas a de Penn, mas de todo o elenco restante.




A forma como o filme é construído é extraordinária. Ele cobre grande quantidade de tempo, pessoas e espírito sem perder energia ou detalhes. Mesmo a abertura - com cenas de arquivo em P&B de batidas policiais em cabarés gay nas década de 50 e 60, o tipo de assedio que conduziu à rebelião de Stonewall em 1969 – oferece um pequeno lembrete de que a causa GLS é recente.



O foco narrativo é uma gravação em cassete que Milk fez ao completar 48 anos, para ser reproduzida em caso de morte (E ele recebeu várias ameaças). Aqui ele narra a estória de seus 8 anos em São Francisco, como ele se mudou com seu amante, Scott Smith (James franco) e fundou uma loja de revelações fotográficas que tornou-se centro da comunidade gay da região e o levou ao ativismo para torná-lo, enfim, um político.



O diretor Gus Van Sant e o roteirista Dustin Black cobrem grande distancia com um discurso simples: Pessoas decisivas na vida de Milk entregam momentos cruciais; Estratégias políticas emergem de convicções pessoais e a emoção surge a partir dos relacionamentos entre os ativistas. Assim, o filme traz o jovem ativista punk, Cleve Jones (Emile Hirsch); o novo amante de Milk, Jack Lira (Diego Luna); seu gerente de campanha, Anne Kronenberg (Alison Pill); e seu colega e eventual assassino Dan White (Josh Brolin).



Graças ao extraordinário elenco, Van Sant captura em MILK uma completa panóplia de paixões, opiniões e personalidades na gênese do movimento GLS que revolucionou um país e marcou profundamente toda a história de uma geração.

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