Vote Em Nós

sábado, 30 de maio de 2009

NA BAHIA: O nova geladeira... partindo do programa nacional BOLSA GELADEIRA


Esperamos que dessa vez esse programa chegue de fato para quem necessita. Para que possamos reduzir os custos de energia, melhorarmos a qualidade de vida e meio ambiente e garantindo o futuro das novas gerações.


Como? Isso mesmo. Um simples ato que pode parecer clientelismo para os que não fizeram nada nessa ordem, que não incluiram nem melhoraram a vida dos socialmente excluidos nem um milimetro.




Significa uma ação ampliada em vário setores. Não só o de melhorar a qualidade de vida. Mas de cuidar do meio ambiente, resgatar auto estima, avanço do poder ecônomico: redução de conta de energia, crescimento financeiro ainda que ínfimo, mas que pode garantir a matricula de um dos filhos em algum curso técnico ou preparatório, tudo dependede de como se utiliza o dinheiro que sobra ou que foi economizado com o novo investimento.




Precisa apenas cuidado ao reinvestir essa verba e (diga-se passagem não só em alimentação) ter de forma clara como funciona a relação custo beneficio já que deve-se desenbolsar a grana da geladeira. Uma pequena aula de administração do recurso doméstico.


Mais nformações leia o bolsa geladeira nesse blog.






Para cadastrar-se: http://www.novageladeiracoelba.com.br/







E viva o Socialismo. Ainda que não haja os avanços necessários e atinja bem menos gente do que o almejado. Mas atinge...



A vantagem é que pelo menos as ideias saem do papel. e quanto aos outros? Que mostrem suas ações propostas e executadas. Isso sim, é oposição inteligente.

sábado, 23 de maio de 2009

Grupo LGBT Omni e sua visão do meio ambiente que deveria ser inteiro


O Grupo Lgbt Omni é uma instituição não-governamental que existe há pouco mais de sete meses promovendo e solicitando políticas públicas, cidadania e direitos humanos, além de programas de prevenção DST/AIDS, apoio psicológico, jurídico e cultural para dar visibilidade e garantir auto-estima aos excluídos e marginalizados socialmente, não só a lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros.

A palavra OMNI que vem do latim, está flexionada no coletivo, “aportuguesou-se” e quer dizer “para todos”. Como somos do movimento feminista incluímos “para todas”. O OMNI tem trazido informação e conhecimento a Cruz das Almas e região sobre a questão da sexualidade, tema polêmico que não dá mais para ser ignorado e precisa ser tratado com respeito e de frente.

A atual direção tem uma preocupação em desconstruir os modelos tradicionais e tem popularizado o OMNI. Por entender que a camada com menos instrução e que não pode adquirir informação, pois depende sempre de quem a detém está tentando, a duras penas, dar grande circulação ao grupo OMNI, que continua a fazer sua parte social indo até a zona rural e a periferia provocando a tod@s, com responsabilidade e compromisso.

Estamos nas ruas, nos bares, nas escolas, nas conferências, nas empresas de Cruz das Almas e região. Na Assembleia baiana, nas ruas e nas passarelas de Salvador, para fazer um trabalho oriundo da população. Valorizar e empoderar a sociedade civil é uma das metas do Grupo LGBT OMNI que vem sendo revolucionado ‘cotidiariamente’.

Com a vinda do Século XXI, duvida-se que haja outro LULA tão logo, mas acreditamos que o nome desse presidente, para o país, reforçou a auto-estima de quem vivia sob o jugo da mão de ferro dos Neoliberais onde o poder existia pelo poder e quem estava à margem, os tidos “MARGINAIS” como são determinados os de baixa renda, negros e negras, semi-alfabetizados ou não alfabetizados, mulheres, deficientes e homossexuais. E entre esse trabalho social incluímos agora o nosso lar, o planeta Terra, na perspectiva do aquecimento global.


Percebemos a necessidade de se fazer um exercício de Cidadania urgente e eficaz, para que as previsões científicas do filme de AL GORE, candidato à Presidência dos E.U.A em 2000, Uma verdade inconveniente, não venham, mais uma vez, a atingir quem menos teve informação e pouco se preparou para a revolta das condições climáticas, mas que contribuiu muito, por ignorância e desinformação para esse aquecimento Global.

Quando você destaca um pacote de batatas fritas, aquele lanche saboroso, e o descarta na rua, não há uma consciência ambiental construída. A escola deveria ser o primeiro passo para essa educação paralela, porém pouco tem feito. Em contrapartida à escola, as famílias também esquecem que não é só no chão de casa que não se deve descartar lixo. Hoje o destino do lixo é uma incógnita, que todos que produzem quilos e quilos de lixo por dia não sabem como agir até que aconteçam as enchentes e que se percam anos de lutas e vidas.

O século que venceu, e ainda vence pelo diálogo, não está conseguindo alcançar os seus receptores por vários motivos desconhecidos, mas em sua grande maioria é pela grande vaidade das pessoas detentoras de informação e refazem o caminho da ditadura reproduzindo, sem perceber, outras camadas marginais: OS EXCLUIDOS DIGITAIS.

As pessoas estão internéticas, mas usam mal ou quase nada das informações do mundo que é a grande rede. Passam horas na frente do computador, recebendo a luz que vem das telas e no final não fizeram nem sequer uma pesquisa para acúmulo coletivo. É nessa hora que percebemos a questão geracional: os mais jovens sabem tudo de internet, mas não entendem nada da vida do possível amigo virtual, falam por uma linguagem própria.

Temos muitos e muitas jovens preocupados com o verde, e atuando na área. Somos muitos, mas o feito ainda é pouco porque nos deparamos com a ignorância de algumas pessoas que insistem no conformismo ao dizer: “...Deus sabe o que faz...!” E quanto a nós? Não sabemos o que fazemos? Destruímos o planeta por achar que ele era autolimpante como os fogões que compramos nas lojas. Só esquecemos-nos de uma coisa: os fogões precisam das mãos humanas para acionar a função autolimpante.

A Terra precisa das ações isoladas ou coletivas para continuar sendo o nosso planeta, o nosso planeta água. Faz-se necessário implantar ações de conscientização e efetivação para preservar áreas onde ainda existem pedaços de vegetação nativa: cerrado, pântanos, mata atlântica, manguezais, e outras tantas variedades de fauna e flora existentes por todo o mundo. O mesmo valendo para nascentes e foz de rios, lagos, lagoas e mares.

Apesar de ultimamente estarmos vivendo de forma cada vez mais individualista, as catástrofes ambientais tem unidos povos geograficamente distantes. Lembrem dos furacões nos E.U.A (qualquer referência a este blog não é mera coincidência), os tsunamis no oriente, as secas no sul e enchentes no nordeste do Brasil. Diariamente as TVs de todo o mundo fazem apelos, utilizando imagens e mensagens apelativas ao sentimentalismo humano para que doemos qualquer centavo, depositado em contas de entidades que se encarregariam, via de regra, a levar a ajuda que essas populações necessitam de imediato.

Essas ações paliativas podem ser evitadas se passarmos realmente a abraçar o ambiente em que vivemos. E, parafraseando uma mente brilhante do ENEM, “não só o meio ambiente, mas o ambiente todo”. Plantar uma árvore, não jogar lixo em encostas, não tocar fogo no lixo acumulado nas ruas, são ações que podem ajudar o nosso planeta a ter uma vida útil ampliada.

A preciosidade natural que mais tem chamado a atenção de estudiosos no mundo todo e que poucas pessoas e empresas têm voltado a devida atenção é a água. Já se sabe que é o nosso novo petróleo. Já foi comprovado que a água não é um recurso renovável, como se acreditou por décadas. Alguns pessimistas de plantão, inclusive, já anunciavam, desde 1996, que a água será a razão da terceira grande guerra. E mais: nosso Brasil é um grande concorrente a ser o principal alvo.

Lula e Wagner entregam imóveis históricos restaurados em Cachoeira



Lula e Wagner entregam imóveis históricos restaurados em Cachoeira


O presidente Luis Inácio Lula da Silva e o governador Jaques Wagner entregam, nesta segunda-feira (25), em Cachoeira, região do Recôncavo, as obras de restauração de diversos prédios históricos do quarteirão Leite Alves, entre elas o campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).



As obras da UFRB foram licitadas e fiscalizadas pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), da Secretaria Estadual de Cultura. Os recursos aplicados na obra pelo programa Monumenta, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)/Ministério da Cultura, chegam a cerca de R$ 8 milhões.



Cachoeira é a cidade brasileira que mais recebe recursos do Monumenta para restauração do patrimônio edificado. Serão investidos R$ 36 milhões até o final do programa.



Além da UFRB, são restaurados em Cachoeira cerca de 80 imóveis públicos, privados e monumentos tombados pelo Iphan, como o Conjunto da Ordem do Carmo, a Igreja Matriz de N.S. do Rosário, as igrejas do Monte e Rosarinho, a capela da Ajuda, a casa de Ana Nery, os antigos Fórum e Arquivo Público Municipal, entre outras edificações.



De acordo com o diretor do Ipac, Frederico Mendonça, antes da restauração, mantinham-se em pé apenas fachadas e algumas alvenarias das edificações no Quarteirão Leite Alves. “A proposta de recuperação do quarteirão visou principalmente requalificar um conjunto importante, do ponto de vista histórico e do desenho urbano da cidade, que se encontrava arruinado, subutilizado, com ocupações inadequadas para o seu porte monumental”, complementa.




Cachoeira, Lençóis e Salvador



Além de Cachoeira, o Ipac trabalha com o programa Monumenta na cidade de Lençóis, na Chapada Diamantina. Em Salvador, o programa é de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder)/Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano, na recuperação da 7ª etapa do Centro Histórico.



O Monumenta restaura trechos urbanos, procurando conciliar a sustentabilidade dos centros históricos, motivando seus usos econômico, cultural e social. Por meio de editais públicos, o programa destina recursos financeiros para cursos de restauro e eventos culturais, estimulando o desenvolvimento de atividades e fortalecendo as estruturas turísticas locais. O programa também prevê financiamento para restauração de imóveis particulares.
Pólo de difusão cultural





Fundada em 1856, a Fábrica de Charutos Leite & Alves ergueu um grande império do fumo no Vale do Paraguaçu (Recôncavo). A fábrica em Cachoeira chegou a ocupar edifícios na Rua Maestro Irineu Sacramento, Travessa Comendador Albino e Rua Monsenhor Tapiranga. Com o fechamento da fábrica, a cidade sofre grande golpe em sua economia. O local da fábrica será transformado em pólo de difusão da cultura no Recôncavo.
Transmissão ao vivo



O evento será transmitido ao vivo, a partir das 15h, no site da Agecom (www.comunicacao.ba.gov.br) e no Twitter (www.twitter.com/agecom).

quinta-feira, 21 de maio de 2009

LGBTT: Avanços e contradições nas relações com o governo federal



LGBTT: Avanços e contradições nas relações com o governo federal


Julian Rodrigues


Apesar de termos um governo federal friendly, o Brasil ainda não aprovou nenhuma lei federal que garanta direitos à LGBT



O movimento social, que luta pelos direitos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), vive hoje uma situação contraditória, sobretudo no que diz respeito à relação política com o governo federal. É fato. Foi durante o governo Lula que demos um salto em termos de visibilidade, articulação institucional e abertura para construir uma agenda política de combate à homofobia e promoção da cidadania LGBT.



Neste governo, em 2004, foi lançado o Programa Brasil sem Homofobia, que, com todas suas limitações, cumpriu papel pioneiro ao incluir nossas demandas no âmbito do Executivo. Foi também neste governo que estabelecemos um diálogo permanente com todos os órgãos federais, para além da histórica parceria do movimento com o Ministério da Saúde/Programa Nacional DST/Aids.



A criação da Secretaria Especial de Direitos Humanos e suas diversas ações – concretizadas principalmente na gestão do ministro Paulo Vannuchi – mudaram o patamar de visibilidade e importância da questão LGBT no interior do governo. Inclusive, na orientação da política externa do país no Mercosul e na ONU. A realização da I Conferência Nacional LGBT, em junho de 2008, com a presença do presidente Lula é um marco político e simbólico. Uma importância singular em nossa história.



Concretizar ações, institucionalizar políticas – Entretanto, apesar de termos um governo federal friendly (a ponto de o presidente da República declarar claramente seu apoio à legalização da união estável entre homossexuais), o Brasil ainda não aprovou nenhuma lei federal que garanta direitos a LGBT.



Para ficarmos apenas no âmbito da América Latina, podemos computar vitórias em países como Uruguai, Argentina e Colômbia, que, em tese, têm organizações LGBT menos fortes e empoderadas do que as brasileiras. Por que, então, esse atraso aqui? Por que esse ranço que impede o Congresso Nacional de votar e aprovar a criminalização da homofobia e a união estável entre pessoas do mesmo sexo? Não é hora de cobrar uma posição mais firme do núcleo político do governo Lula, no sentido de priorizar nossa pauta e orientar firmemente a bancada governista a trabalhar para aprovar nossos projetos?



Estamos, hoje, em outro patamar. Já nos estruturamos nacionalmente, via Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (ABGLT), já fomos reconhecidos, já dialogamos com o Congresso Nacional, com o Judiciário e com o poder Executivo, em todos os níveis. Temos uma Frente Parlamentar, com mais de 200 deputados e senadores, que apóia nossas demandas.
Vida real



O governo federal realizou uma Conferência e deve lançar – em maio de 2009 – um Plano Nacional de Políticas de Combate à Homofobia e promoção dos direitos LGBT (embora, registre-se, sem a participação da sociedade civil, diferentemente do que houve no processo anterior, de construção da Conferência). Tudo isso é importante, mas a “vida real” é mais complexa.



Até hoje, não temos nenhuma estrutura organizativa no governo Lula que cuide especificamente da pauta LGBT. O Programa Brasil sem Homofobia funciona com menos de uma dezena de funcionários. Muitos deles cedidos, em situação instável, pela Caixa Econômica Federal. A criação de uma Subsecretaria LGBT nem está na pauta do governo. A mera instalação de uma Coordenadoria LGBT, na Secretaria de Direitos Humanos (bem como a criação de um Conselho especifico), ainda patina no Congresso Nacional. Ora, mas se tantas coisas são encaminhadas por meio de decretos, portarias, medidas provisórias, por que não também as políticas pró-gays? Falta vontade política?



O fato concreto é que não há orçamento, não há estrutura política, não há programas articulados, não há gestão unificada. Apesar da Conferência e da visibilidade que a agenda LGBT ganhou, ainda pouco andamos em termos reais nas ações, programas e espaços governamentais. Em 2010 está prevista a realização da II Conferência Nacional LGBT. Avaliaremos, lá, os avanços obtidos desde 2008. Mas, no ritmo em que anda o governo federal, é preciso dizer: quase nada novo haverá a apresentar.



Mas, como ativista do movimento social LGBT tenho muito claro que nosso papel é sempre o de fazer o “controle social” – e lutar para que as coisas aconteçam. Muita gente boa confunde o apoio político a um governo ou a um partido com alinhamento automático ou com a ausência de críticas.
Pelo contrário. O governo Lula é um governo de coalizão, no qual convivem setores progressistas e setores fisiológicos/conservadores. É preciso que os movimentos sociais e o campo de esquerda se mobilizem e pressionem o governo para que aconteçam as transformações. Isso acontece em várias áreas – e também na agenda dos direitos humanos e na pauta LGBT em particular.
Fingimentos



A melhor forma de “ajudar” o governo Lula não é fingir que tudo vai bem e colocar as críticas e insatisfações debaixo do tapete. Nada disso. Temos que parabenizar os acertos, mas, sobretudo, apontar as lacunas e a lentidão em implementar as políticas públicas. Temos que trabalhar para levar a agenda do movimento LGBT para o núcleo dirigente do governo.
Concretamente, é preciso cobrar um engajamento real do presidente, do seu gabinete e da liderança no parlamento na articulação da aprovação das leis que garantem nossos direitos. Além disso, é preciso exigir um órgão específico para efetivar as políticas pró-gay, com estrutura, com recursos orçamentários, com relevância na agenda e nas ações governamentais.



Caso contrário, chegaremos em 2010 com um quadro ainda mais paradoxal. Um presidente amigo, vários ministros apoiadores, um Plano Nacional, duas Conferências. Mas poucas políticas públicas institucionalizadas ou efetivamente implementadas. E pior, sem nenhuma estrutura governamental relevante cuidando do tema LGBT. Ou, principalmente, sem a inauguração de um marco legal que tire da marginalidade milhões de brasileiras e brasileiros com orientação sexual ou identidade de gênero diferente do considerado “normal”.


Ainda há tempo. Avançar na construção da cidadania LGBT pressupõe questionar imediatamente o governo e exigir novos passos. Muito foi feito. Mas isso é muito menos do que esperávamos e do que pode ainda ser realizado. Não votamos duas vezes em Lula para conquistar apenas avanços simbólicos ou pontuais. É hora de darmos um salto e exigirmos que discursos se transformem em ações.



Julian Rodrigues é ativista LGBT do Fórum Paulista LGBT e da ABGLT. É também coordenador do Setorial Nacional LGBT do PT.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Muniz vai abordar romance homossexual em novela






Exibir relações homossexuais em novelas já é razão de polêmica no Brasil. Depois da tentativa frustrada de Glória Perez de emplacar um beijo gay em América (2005), é o autor Lauro César Muniz que tenta retomar o assunto em sua trama Poder Paralelo, da Record. O autor não pretende colocar beijo gay na história, mas vai tratar do assunto - de maneira sutil. Não só pelo tabu da TV: é que a novela enfrenta entraves impostos pelo Ministério da Justiça, que classificou o folhetim, que vai às 22 horas, para 14 anos.





Nessa semana, enquanto o autor busca o Ministério para resolver o dilema da classificação etária - e tentar levá-la para 16 anos -, Paloma Duarte (Fernanda) e Adriana Garambone (Maura) se prepararam para gravar as primeiras cenas de romance entre as suas personagens. "A gente começou a gravar, mas duvido que tudo vá para o ar", reclama Paloma Duarte.





Segundo a atriz, a trama de Lauro César está sendo 'amenizada' como um todo, e não apenas no suposto romance entre as personagens. "A gente caiu numa censura desmedida. Nunca que essa novela poderia ser indicada para crianças de 12 anos. A gente grava, grava e grava, e muita coisa não vai para o ar. A equipe não gosta muito de falar desse assunto, mas essa é a nossa realidade."
Para Paloma, esse é um dos motivos de o folhetim estar sendo tão massacrado pelos críticos.






"Quando uma coisa é cortada e isso é visto nitidamente pelo público, é óbvio que a imprensa também vai ver", opina. "O que as pessoas estão assistindo é um texto sem a identidade do Lauro César. O estilo dele é sensacional, mas está sendo mal aproveitado."





Mesmo desanimada, a atriz conta que anda feliz com a abordagem polêmica que o autor pretende emplacar. "Eu já vivi uma homossexual no longa A Partilha (2001), mas, na TV, isso gera muito mais polêmica, justamente por conta da censura." Mesmo reconhecendo o envolvimento de sua personagem com Maura (Adriana Garambone), Paloma ressalta que as duas não serão propriamente namoradas. "Existirá um envolvimento, as duas vão se unir contra o Bruno (Marcelo Serrado), mas será mais amizade do que paixão e vingança."





No folhetim, Adriana é casada com Bruno Vilar (Serrado), que a trai com Fernanda. Unidas, as duas vão descobrir as sacanagens do médico e ainda sua outra amante. Segundo Paloma, o romance entre as personagens ficará por alguns dias confuso na cabeça do telespectador. Decepcionada com o marido, a carente Maura vai beber demais e procurar por Fernanda, para ser consolada.


As informações são do Jornal da Tarde.

Sai o livro "Na trilha do arco-íris: Do movimento homossexual ao LGBT"


De doença social à organização ativa e politizada, a homossexualidade no Brasil é analisada no livro que narra uma trajetória de vitórias e desafios Há pouco mais de três décadas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais do país decidiram “sair do armário” para formar um movimento organizado, cuja agenda está focada em assegurar suas identidades, seus direitos e garantias civis fundamentais. E, para o grupo LGBT, vencer a resistência conservadora está longe de ser uma tarefa simples.


Como os autores Júlio Assis Simões e Regina Facchini descrevem em Na trilha do arco-íris – Do movimento homossexual ao LGBT, dos anos 70 até hoje os homossexuais do Brasil e do mundo percorreram um caminho árduo. Instituições imaculadas, como família, escola, igreja e mídia se veem ameaçadas e os consideram como doentes - apesar da OMS ter retirado a homossexualidade da lista da doenças em 17 de maio de 1990, data que ficou determinada como o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, celebrado em várias partes do mundo.
Traz um levantamento sobre as primeiras manifestações, hoje conhecidas como Parada do Orgulho LGBT, que levam a cada ano milhares de ativistas e simpatizantes às ruas, num colorido que mobiliza opiniões e atitudes.Repleto de curiosidades históricas, científicas e filosóficas, o livro faz um panorama do ativismo americano e europeu, mas se aprofunda no movimento LGBT brasileiro com propriedade.


Cita a importância de grupos organizados como o Somos e o jornal Lampião, os anos 70 e 80, a mobilização do tribunal brasileiro – inclusive cita casos concretos, como o de Cássia Eller e sua companheira –, analisa o impacto da AIDS na história do movimento e, sobretudo, imerge na importância da homossexualidade no debate público.



Sobre os autoresJúlio Assis Simões – Professor do departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador-colaborador do Núcleo de Estudos de Gênero (Pagu), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Publicou O dilema da participação popular e trabalhos sobre movimentos sociais (São Paulo: Marco Zero, 1992), participação política, uso de psicoativos, história da ciências social, aposentadoria envelhecimento e sexualidade. Regina Facchini – Pesquisadora-colaboradora do Núcleo de Estudos de Gênero (Pagu), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Publicou Sopa de letrinhas? Movimento homossexual e produção de identidades coletivas nos anos 90 (Rio de Janeiro: Garamond, 2005) e trabalhos sobre movimentos sociais, participação política, saúde sexual e reprodutiva, discriminação e violência, gênero e sexualidade.

Serviço:Título: Na trilha do arco-íris Do movimento homossexual ao LGBTAutores: Júlio Assis Simões e Regina FacchiniISBN: 978-85-7643-051-3Valor: R$ 38,00Número de páginas: 194pp
Contribuição:
Edisandro Barbosa:
Assessor de Gabinete
Prefeitura Municipal
Cruz das Almas. Bahia

terça-feira, 19 de maio de 2009

Para líder do PT, não há necessidade de afastar Dilma


O líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), disse não ver necessidade de afastamento da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, do governo, enquanto ela estiver sob tratamento de quimioterapia para enfrentar um câncer linfático. "O principal é a ministra tratar de sua saúde. O tratamento é um sucesso quase absoluto. Não tem sentido se afastar. É uma decisão técnica, dos médicos, não é uma decisão política. Ela está no meio do tratamento, que tem mais dois meses", afirmou. A ministra está internada em São Paulo para tratar de fortes dores nas pernas decorrentes da quimioterapia.


Já o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmou que torce para que a ministra não precise reduzir a jornada de trabalho por causa de tratamento. Segundo ele, só os médicos vão poder dizer se Dilma precisa ou não diminuir sua carga de trabalho. "Nós torcemos para que isso não seja necessário pois é bom para o País que ela trabalhe muito", disse. Ele lembrou que os próprios médicos disseram no início do tratamento que era bom para a recuperação da ministra que ela continuasse dedicada ao trabalho
.


Yahoo Brasil Noticias

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Momento histórico: governo lança plano nacional pró-LGBT


Momento histórico para comunidade LGBT brasileira:

Na última quinta-feira (14) a comunidade LGBT brasileira viveu um dia histórico. Após inúmeras conferências e seminários, foi proposto oficialmente pelo governo federal o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT. À frente do projeto está a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. O ParouTudo cobriu.


A ideia do Plano é expor 51 diretrizes e ações necessárias a serem implantadas pelo poder público para a promoção dos direitos LGBT. Entre as principais estão o combate à discriminação por orientação sexual, identidade de gênero e raça no serviço público; legislação do direito de adoção por casais com parceria homoafetiva; ampliação da cobertura de planos de saúde para casais do mesmo sexo; reconhecimento do parceiro do mesmo sexo para efeitos de herança e previdência; inserção de materiais didáticos nas escolas para que promovam a cidadania LGBT; dentre outras.

A cerimônia de lançamento foi realizada no Palácio do Itamaraty. Na mesa, estiveram Ministro Paulo Vannuchi, Márcia Adorno (do Itamaraty), Yone Lindgren e Toni Reis (da ABGLT), senadora Fátima Cleide, e Fernanda Benvenutty (da Antra – Articulação Nacional de Travestis, Transexuais e Transgêneros) .




Parlamentares importantes prestigiam o lançamento do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT.
Dez importantes parlamentares compareceram à solenidade e sentaram-se na primeira fila. Entre eles, o deputado federal José Genuíno, autor do mais recente projeto de união civil estável que já aguarda votação no Congresso, o padre e deputado federal que já se declarou a favor da causa LGBT, Luis Couto, e a senadora Serys Slhessarenko, figura atuante na promoção de direitos das minorias no Congresso.

Para a senadora Fátima Cleide, o lançamento do Plano Nacional é uma grande conquista graças à capacidade de organização do movimento. “Esta mobilização é que nos dará força para podermos vencer o fundamentalismo dos homofóbicos que resistem e negam direitos aos LGBT. Estamos em um momento de rara oportunidade” , disse.

Toni Reis, presidente da ABGLT, abriu o discurso lembrando que em sete países ser homossexual é sinônimo de pena de morte e no total 85 países criminalizam a homossexualidade.
“Nunca antes na América Latina e no mundo existiu um Plano com tantos ministérios envolvidos. Isso é maravilhoso. E é um cumprimento do nosso querido presidente Lula. E estamos aqui com o Plano que vai ser um grande instrumento da conquista da cidadania plena pra nossa comunidade em todo o Brasil”.
Toni Reis, da ABGLT
“Esperamos que esse Plano seja lançado em todos os estados e que os governadores sigam o exemplo do Presidente Lula e façam seus planos estaduais. Isso aqui [Plano Nacional LGBT] não é uma proposta de um partido X, é uma proposta suprapartidária. Acho que precisamos envolver todos na luta contra a homofobia”.
Toni ainda brinca com o Ministro Paulo Vannuchi dizendo que ele, como “heterossexual assumido”, pode não saber, mas que ele e seu marido David têm 37 direitos que lhe são negados.
Com o Plano já pronto, com prazos e ações a serem realizadas por cada um dos ministérios envolvidos, é chegada a hora de contar com o dinheiro (ou “aqué”, nas palavras do próprio Toni Reis): “. Vamos articular com o parlamento, mas é importante que o Executivo mostre direitinho a questão do orçamento”.

Ministro Paulo Vannuchi

“Dessa imensidão de ideias propostas de 559 para 51 e agora para a transformação no Plano que é a ousadia de afunilar a amplitude de um programa em algo que tem prazos e tem responsáveis. O tempo corre e o prazo chega, então o caderno estará na mão de cada um de nós para exigir e cobrar melhor”, disse o ministro Paulo Vannuchi.
“Depois de 30 anos de movimento organizado há agora um plano nacional de promoção dos nossos direitos. Ou seja, estamos sendo reconhecidos enquanto cidadãs e cidadãos. Acredito que este seja um marco muito importante para todos nós. Não só a população LGBT e também aos nossos aliados e parceiros, que reconhecem que os direitos humanos enquanto não exercidos plenamente por todos os seres humanos inexistem de fato de direito”, disse Yone Lindgren, vice-presidente da ABGLT.


Fernanda Benvenutty e Maria Eduarda Borgesposam com Plano Nacional LGBT
Para a transexual Maria Eduarda Borges, servidora da Câmara dos Deputados há 10 anos (mas que só passou pelo processo de adequação de sexo há menos de um ano e meio) foi uma grande vitória ver o Plano Nacional LGBT consumado. “Eu achei que nunca iria presenciar isso, porque é muita coragem do governo lançar esse plano. Os deficientes têm um plano, as mulheres têm plano e nós não tínhamos plano nenhum. Eu acredito que foi importante esse marco e não foi tão tarde, acho que foi até rápido, com relação ao preconceito que nós sofremos. Em vez de jogar pedra, o governo Lula fez um plano para ajudar. Isso eu acho importante”, comenta.


CONTRIBUIÇÃO: Wesley Francisco: LGBT DO PT Bahia
Publicado em 15.05.09 : : Pedro Marra, da equipe do ParouTudo

domingo, 10 de maio de 2009

VOTO EM COSTUREIRO ELEGE POLICIAL LINHA-DURA EM SP




O companheiro de partido do apresentador e deputado federal eleito Clodovil Hernandes (PTC) na Câmara dos Deputados é o coronel da reserva da Polícia Militar Jairo Paes de Lira, de 53 anos.


Com 35 anos de serviços prestados à PM, o ex-comandante do 3º Batalhão de Choque e do Policiamento Metropolitano da Capital confessa-se conservador e linha-dura. Defende "filosoficamente" a pena de morte, que considera "um remédio social", abomina o aborto sob o argumento de que "a vida começa no momento da concepção" e posiciona-se contra a união civil entre homossexuais "uma vez que a Constituição é clara ao dizer que casamento é entre homem e mulher".


Apesar do perfil conservador, o coronel garante que não tem atritos com Clodovil, assumidamente gay. "Isso é irrelevante. Ele concorreu e não só venceu, como os votos que ele teve provocaram a minha eleição. Não quer dizer que eu tenha de aderir. Respeito todas as pessoas. Todas as pessoas são filhos de Deus. O que não quer dizer que concorde com o modo de vida delas necessariamente", afirma.


Cordão do Clodovil


Graças a Clodovil, que puxou 493 mil votos para o PTC, Coronel Paes de Lira assumirá o mandato com saldo de cerca de 7 mil votos, enquanto concorrentes de outros partidos com 10 vezes mais votos ficaram fora. Reformado há pouco mais de um ano da PM por força da lei que não permite aos comandantes exercer funções por mais de cinco anos, Paes de Lira militou na defesa do "não" ao desarmamento no ano passado. "Meu perfil é muito bem conhecido. Sou conservador, defendo a família, a pátria e a religião. Tenho um perfil duro, uma história dura na preservação da ordem pública", afirmou.


Paes de Lira quer colocar o seu mandato a serviço do endurecimento das leis penais. Para ele, a crise na segurança pública em São Paulo é provocada por "uma política torta e torpe de direitos humanos, que propiciou a arrogância do crime organizado e o levante contra policiais que estão sendo caçados na via pública".


O coronel conta que nunca matou, mas admite que já usou a força. "Envolvi-me em confrontos com marginais armados. Não tive necessidade de eliminação física de ninguém, mas de usar a força, sim, desde os tempos de major. O Estado moderno não pode abrir mão da força", prega.
O novo deputado paulista é casado há 28 anos e tem três filhos, curso superior na Academia do Barro Branco - a mesma que mais tarde comandou - e pós-graduação na Universidade Mackenzie.


Paes de Lira quer colocar o seu mandato a serviço do endurecimento das leis penais. Para ele, a crise na segurança pública em São Paulo é provocada por "uma política torta e torpe de direitos humanos, que propiciou a arrogância do crime organizado e o levante contra policiais que estão sendo caçados na via pública".

Ele calculava que teria de alcançar 20 mil votos para conquistar a vaga. Ele recebeu a notícia de sua eleição para deputado federal com surpresa. "Eu estava completamente tranqüilo. Fiz uma campanha sem recursos, baseada em algumas causas e na minha vida profissional. Aceitei como algo inesperado", disse.


"É uma eleição modesta, mas o importante é que tenho uma plataforma que vai ser respeitada. Pretendo fazer nestes anos uma legislatura que defenda essa causa", afirmou.

fonte G1

PROJETO DE EMPODERAMENTO DA JUVENTUDE NEGRA FEMININA



CURSO DE RELAÇÕES RACIAIS E DE GÊNERO



O Curso de Ralações Raciais e de Gênero faz parte da proposta educativa do Fórum de Quilombos Educacionais da Bahia, por sua enfática abordagem política, crítica e cidadã na proporção das questões sociais, raciais e de gênero para Juventude Negra da Bahia por meio do processo educacional.



Este curso de formação e fortalecimento da Juventude Negra Feminina surge da necessidade de fortalecer o trabalho político de mulheres.



Fomentaremos a partir deste curso a consciência de raça e gênero daquelas/es que já estão inseridas no processo de luta contra o racismo, sexismo, homofobia, e outras discriminações correlatas.



Para participar as/os interessados/ as deverão preencher formulário de inscrição ou enviar email para foquiba@hotmail. com até o dia 25 de maio. Estamos disponibilizando 50(cinqüenta) vagas. O curso tem um custo individual de R$ 50,00( cinqüenta reais), contudo haverá 30(trinta) bolsas integrais, preferencialmente, para mulheres negras que exercem atividades de militância na promoção da igualdade de raça e gênero, lideranças comunitárias e participantes dos quilombos educacionais.

As vagas são limitadas, por isso, é necessário fazer inscrição antecipada, pois haverá seleção.

Ainda que o título faça referência à formação de mulheres, os homens que também possuam interesse em participar podem inscrever-se .

As inscrições devem ser enviadas até 25/05/09 para o e-mail foquiba@hotmail. com, maiores informações pelos telefones: (71)81582752/ 87161336/ 86272731.

O CURSO SERÁ AOS SÁBADOS DAS 08:00H AS 18:00H NOS DIAS 30/05 -06/06 – 13/06 – 27/06 – 04/07/2009
LOCAL: COEQUILOMBO (PLATAFORMA)
*INSCRIÇÕES PELO E-MAIL:
foquiba@hotmail.com
INFORMAÇÕES PELO TEL:
(71)81582752/ 87161336/ 86272731

sábado, 9 de maio de 2009

I SEMINÁRIO CIDADANIA E DIVERSIDADE: Combatendo a Homofobia Institucional na UFRB
















Uma chuva de vaias para a Câmara dos Deputados, por favor

Hoje era o dia em que o relator do processo contra o deputado castelão Edmar Moreira iria apresentar seu relatório, dizendo se o castelão cometeu ou não uma irregularidade ao usar o dinheiro de suas verbas indenizatórias para pagar sua própria empresa de segurança. Pois o relator, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), não apenas achou que não tinha nada de mal nisso ("O que não é proibido, podia até ser permitido. A verba indenizatória é dele, ele faz o que quiser com ela", disse) como também ainda disse isto aqui aos jornalistas:

Estou me lixando para a opinião pública. Até porque a opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Nós nos reelegemos mesmo assim.
Ou seja: além de achar natural que um deputado se aproprie de dinheiro público, sua excelência conta com a burrice e desinformação do eleitorado para se preservar no poder.Especialmente as dos eleitores gaúchos, que o elegeram duas vezes vereador de Santa Cruz do Sul, duas vezes prefeito da mesma cidade, duas vezes deputado estadual e agora deputado federal pela primeira vez.Esses eleitores talvez não soubessem que ele respondia a duas ações penais por crime de responsabilidade, por exemplo. Ou que empregou a irmã e o sobrinho em seu gabinete, e só desempregou quando ficou feio. Mas possivelmente leram
esta matéria da Veja, que conta alguns causos da vida pregressa dele. Veja aqui a ficha dele no Excelências.
Em que pese sua sinceridade contundente, o raciocínio dele não está errado. De fato, é isso que acontece: o eleitor pouco se informa, vota mal e reelege esse povo que acha justo se apropriar de recursos públicos. O que ocorre, porém, é que é exatamente isso que precisa mudar na política brasileira.Ano que vem, sua excelência vai concorrer à reeleição. Se você mora em Santa Cruz do Sul e região, base eleitoral dele, guarde bem o nome do deputado. Avise seus amigos e parentes. Porque sua excelência conta com a sua desinformação e a sua falta de memória pra ganhar um novo mandato.O e-mail do deputado, para quem quiser escrever a ele pra "elogiar" o discurso, é dep.sergiomoraes@camara.gov.br

Meu amigo Goyo Garcia até tem uma sugestão de texto:
"Para eleger pessoas da sua estirpe, concordo com Vossa Excelência: só mesmo sendo muito burro!"
(por
Marcelo Soares - colunista MTV)
CONTRIBUIÇÃO LUCIANA OLIVEIRA: ILHÉUS

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Abraço de Michelle Obama na rainha é 'sinal dos tempos'



Abraço de Michelle Obama na rainha é "sinal dos tempos"



Por Maria Carolina Maia

Ao passar o braço pelas costas da rainha Elizabeth II, da Grã-Bretanha, na semana passada, a primeira-dama americana, Michelle Obama, se tornou protagonista de uma suposta gafe que correu o mundo. Sim, suposta gafe. Na avaliação de uma especialista no assunto, Eliane Ubillús - vice-presidente do Comitê Nacional do Cerimonial Público (CNCP) e da Organização Internacional de Cerimonial e Protocolo (OICP), entidades que representam os profissionais da área de cerimonial -, o abraço não configurou quebra de protocolo ou sinal de despreparo da primeira-dama em relação à etiqueta da diplomacia. Foi, isso sim, uma consciente flexibilização das regras cerimoniais.


Para a especialista, Michelle mostrou personalidade, com uma atitude que evidencia a modernização do protocolo público, cada vez menos rígido. "É um sinal dos tempos", comenta Ubillús. Já a delicada retribuição por parte da rainha indicaria que ela compreendeu e apreciou o gesto, e também que deseja estreitar relações com os Estados Unidos. Outro exemplo de gesto com subtexto é o efusivo cumprimento que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu do colega americano, Barack Obama, no encontro do G-20. "Obama está querendo se fazer amigo e acalmar o Lula, que vem batendo forte nos países ricos." Leia a seguir a entrevista com a especialista.


VEJA.com - A mídia fez barulho por causa do abraço que a primeira-dama americana, Michelle Obama, deu na rainha Elizabeth. A rainha é intocável? Eliane - No protocolo rígido britânico, a rainha não pode ser tocada. O contato físico tem que partir dela, e são raríssimas as vezes em que a rainha estende a mão a alguém. Creio que haja duas interpretações possíveis sobre o abraço dado por Michelle Obama. Uma é que a primeira-dama americana desconhecesse o protocolo, o que é difícil. Duvido que ela não tenha sido preparada para o encontro em Londres. Outra possibilidade, que eu considero a mais provável, é que ela tenha usado do abraço como uma forma de comunicação, uma maneira de dizer à rainha quem ela é e de onde vem. Michelle é dos Estados Unidos, uma nação com outros hábitos, ela não é súdita da monarquia britânica. Deve ter sido pela mesma razão que ela não flexionou os joelhos diante da rainha.


VEJA.com - Mas, afinal, houve quebra de protocolo no gesto de Michelle Obama?Eliane - Não. Nesse sentido que proponho, o gesto de Michelle não deve ser entendido como uma quebra, mas sim como uma flexibilização do protocolo. O abraço dado por ela é o sinal dos tempos, que pedem costumes mais gentis e suaves, mais humanos. O cerimonial está mudando, os chefes de estado estão se despindo das regras engessadas e mostrando mais a sua cara. A rainha parece ter entendido e aceitado a atitude da primeira-dama americana. O fato de ela ter levado a mão à cintura de Michelle, em retribuição ao abraço, foi uma resposta delicada, que em sua linguagem cênica disse: 'Vamos buscar proximidade, nossos países podem ter uma relação mais estreita'. Além disso, a rainha também pode ter procurado mostrar que não é racista.


VEJA.com - Já o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, parece ter descontentado a rainha Elizabeth ao cumprimentar, em voz alta, o colega Obama após a foto do tipo álbum de família dos chefes de estado.Eliane - Em encontros de chefes de estado como o da cúpula do G-20, na semana passada, não se pode falar alto. Não se pode chamar a atenção. É uma questão de respeito à soberania dos estados, regulamentada já em 1815 pela Convenção de Viena: nenhum país é maior que os outros, todos são soberanos, todos são iguais. A rainha certamente não gostou da postura do Berlusconi, que foi desrespeitosa. O Berlusconi tem dado demonstrações de péssima postura, talvez faça isso para chamar atenção.
Contribuição de:
João Gonçalves
Assessor de Cerimonial Universitário
da Diretoria Estadual do CNCP
Mestre de Cerimônias e Colunista
do blog Katrina

terça-feira, 5 de maio de 2009

Advogado Geral da União defende união gay em entrevista a Veja


José Antonio Toffoli, Advogado Geral da União (AGU), está nas páginas amarelas desta semana da revista Veja, que traça seu rápido perfil. Descobrimos que ele já foi advogado do presidente Lula em suas campanhas anteriores e, aos 41 anos, é o nome mais cotado para assumir uma cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF). Pode ser um dos mais jovens a assumir tal cargo e é o preferido do governo.


Vários temas são abordados pela reportagem da revista: a moralidade do Judiciário e a corrupção no governo, o aborto (Toffoli defende a descriminalização) e ainda um tema que nos interessa mais: a união civil entre pessoas do mesmo sexo, que o advogado considera ser um direito garantido pela Constituição.Ao ser questionado sobre o tema, Toffoli disse: "Essa é uma posição da interpretação das leis do Brasil. Está clara na Constituição a proibição de discriminação de qualquer espécie".


O advogado continua dizendo que "a Constituição atende também à realidade do homossexualismo (sic)".Para ele, "na medida em que há uma relação homoafetiva você tem de protegê-la legal e constitucionalmente". Sobre a postura da Igreja, Toffoli diz que ela "tem todo o direito de considerar isso um pecado. Aquele que é católico que vá se entender com a Igreja". Porém ele ressalta que "o Estado e a AGU têm de se pautar pela Constituição, que proíbe discriminação de qualquer espécie", finaliza o advogado.


Por Redação 4/5/2009 - 17:16 site: http://www.acapa.com.br/

domingo, 3 de maio de 2009

Página da web mapeia entidades brasileiras e ações governamentais GLBT






Página da web mapeia entidades brasileiras e ações governamentais GLBT



O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), está desenvolvendo, em versão beta, um site com a localização de todas as associações de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Trata-se de um mapeamento das entidades



As instituições consultadas foram incluídas no site por meio de cadastros fornecidos pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) e Associação Nacional de Travestis (Antra).

A iniciativa tem como objetivo divulgar as ações que vem sendo desenvolvidas pelo Governo Federal, além de fornecer um cadastro das entidades brasileiras ligadas a essa esse público. Por enquanto, constam do Mapa GLBT, ações dos ministérios da Cultura, da Educação, da Saúde e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.




O internauta poderá saber quais ações estão sendo desenvolvidas nas cidades brasileiras ao passar o mouse sobre o nome da região, além de saber o endereço das instituições já cadastradas.

O site será atualizado freqüentemente. Qualquer entidade GLBT que queira disponibilizar dados na página eletrônica, inserir fotos e vídeos poderá enviar um e-mail para identidadecultural@minc.gov.br, informando o nome, endereço e telefone da instituição.

Conheça o Mapa GLBT.
Contribuição Dra. Walkyria Chagas (Assessora Juridica do LGBT OMNI)
Fonte: Ministério da Cultura

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Estados Unidos criminalizam a homofobia



Foi aprovado na quarta-feira (29/03) a lei federal de Prevenção aos Crimes de Ódio, também conhecida como lei Matthew Shepart (jovem vítima de crime brutal e homofóbico) pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. A partir de agora todo o território norte-americano passa a punir crimes motivados pela identidade de gênero, orientação sexual e deficiência.
O projeto será apresentado ao Senado pelo democrata Edward Kennedy, que é senador pelo Estado de Massachusetts. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apoia o projeto.
Pouco tempo antes da votação da lei na Câmara dos Representantes, o presidente Obama soltou nota oficial, onde pedia aos "membros de ambos os lados (Democratas e Republicanos) a pensarem bem e votarem pela proteção dos cidadãos de quaisquer atos violentos e de intolerância".
Uma congressista republicana da Carolina do Norte, Virginia Foxx, que se opunha à lei, foi obrigada a pedir desculpas públicas, pois disse que o assassinato do jovem foi trote para justificar a criação da lei. Ela também defendia que o menino havia sido assassinado em um assalto.
Posteriormente, a Republicana disse ter feito uma "má escolha de palavras" e defendeu prisão perpétua aos assassinos de Mathew Shepard.Além dela, há outros opositores à lei, em sua maioria líderes religiosos.
Eles dizem que a lei vai dividir a América. Em um argumento muito semelhante ao usado pelos fundamentalistas brasileiros, a bancada religiosa norte-americana se diz contra a lei, pois entende que agora líderes religiosos não mais poderão criticar o estilo de vida gay e para eles isso é censura.
O líder da bancada fundamentalista, o republicano e texano Lamar Smith, disse que a "lei é inconstitucional e não será aprovada". Símbolo da intolerânciaEm 1998, no mês de outubro, Matthew Shepard foi encontrado por ciclistas em estado de coma num poste de madeira.
As pessoas que o encontraram disseram na época que o menino estava desfigurado.
O crime brutal ganhou destaque nacional, com direito a uma fala pública do presidente à época, Bill Clinton.Matthew foi abordado na saída do bar Fireside Lounge por Aaron McKinney e Russel Henderson, 22 e 21 anos respectivamente, dizendo para ele que também eram gays, porém, o encurralaram e o espancaram até a morte. Os assassinos foram condenados a prisão perpétua. Confira aqui reportagem sobre Matthew Shepard.


Por Redação 30/4/2009 - 17:56

Secretária de Educação do Pará, Iracy Gallo, fala sobre Homofobia Escolar



Iracy Gallo assumiu a secretaria de Educação do Pará em janeiro do ano passado. Porém, o seu nome ganhou notoriedade nacional quando em abril de 2008 baixou a portaria nº 16/2008, que tornou legal o uso do nome social das travestis e transexuais no ato da matrícula escolar nos colégios públicos do Estado. A medida passou a valer em janeiro desse ano.
Iracy Gallo esteve presente na abertura do III Congresso da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis), onde foi ovacionada por todos, para discursar sobre a portaria e também para ser homenageada. A sua medida lhe rendeu o prêmio Direitos Humanos ABGLT.
Entre o discurso de abertura e o recebimento do troféu DH, a secretária concedeu entrevista exclusiva a reportagem do site A Capa. No bate papo ela relata que a ideia do projeto nasceu dentro do seu escritório. "Tem uma travesti que trabalha comigo e é a minha assessora direta desde 2001", conta Iracy.
A respeito da homofobia em universidade, ela é enfática ao dizer que a sociedade vive hoje no "limite da barbárie" e que é necessário repensar a escola. Sobre os materiais didáticos, ela dispara e diz que não é possível continuar com livros de conteúdo "sexistas".
De onde surgiu a ideia desse projeto?
Eu assumi a secretaria em janeiro de 2008 e ainda no mês de janeiro nós realizamos a primeira conferência estadual LGBT. Um dos eixos foi a inclusão e a diversidade. O encontro apontou uma série de diretrizes, metas e objetivos visando a inclusão e o respeito à diversidade das pessoas. A partir daí um dos estudos da secretaria foi: como pegar as diretrizes e traduzir isso na prática e efetivamente estabelecer uma política que inclua e respeite a diversidade. Tem uma travesti que trabalha comigo e é minha assessora direta desde 2001.
E como surgiu a discussão de fato?
A primeira situação foi discutir a questão do nome social no nosso local de trabalho. Ela tem um peso e eu vejo todo o problema ao longo do período histórico: o constrangimento, o preconceito, as piadas... Foi onde nós começamos a pensar que, para conseguirmos incluir as pessoas, elas têm que se sentir respeitadas. Poder usar o seu próprio nome e não passarem pelo constrangimento de serem chamadas oralmente na sala de aula por outro nome e serem estigmatizadas dentro do ambiente escolar. Essa foi a ideia.
Como a governadora do Pará, Ana Julia Carepa (PT-PA), recebeu essa proposta?
Ela deu muito apoio. Dentro do governo foi consenso. Todo o apoio que a secretaria precisou, ela recebeu. Diretores da secretaria de Educação, todos os secretários adjuntos, enfim, toda a equipe foi muito solidária no apoio a essa ação.
Vocês pensaram em levar para a Assembleia Legislativa do Pará?
Naquele momento nós decidimos o seguinte: se fizéssemos um projeto para ir à Assembleia teríamos um tempo e ele talvez até passasse. Mas teríamos um embate político e decidimos fazer diferente: vamos implantar e depois mandamos o projeto. Assim, a gente garante que as pessoas assumam esse direito. Agora a gente tem um outro caminho: queremos que os deputados encampem a portaria e a transformem em um projeto de lei. E agora nós temos sujeitos que voltaram às escolas e dirão "isso é um direito meu". Então não dá para retroceder.
A escola é um ambiente homofóbico?
Sim, a escola é um espaço extremamente homofóbico. Os nossos materiais didáticos, quando trazem as famílias, não abordam a diversidade e a orientação sexual que existem de fato. E isso precisa ser mudado. Eu costumo dizer assim: o mais fácil foi assinar a portaria, agora é garantir que as pessoas conheçam e procurem o respeito ao direito, que é garantido pela portaria. Dentro da escola, essa discussão precisa ser iniciada, e é urgente um debate que vise à reorientação curricular que dê conta da diversidade, da orientação sexual das pessoas, da etnia, da cultura. Que a escola seja múltipla e diversa como são os seus frequentadores, que são homossexuais, travestis, lésbicas, gays, que são índios e negros. Que a escola reflita isso. Ela não pode ter aquele material didático com conteúdo sexista.
Há alguma estratégia para acompanhar a aplicação da portaria?
A nossa matrícula é online e no formulário dela vem o nome, o registro e o campo do nome social, que é preenchido pelo responsável ou pelo educando. Então nós podemos visualizar onde essa pessoa se matriculou e colocou aquele dado e, partir daí, temos como controlar que o direito, que é o do nome social, será respeitado.
O corpo docente está preparado?
Não.
E como prepará-lo?
A partir de um debate. É aquela história de ganhar corações e mentes. Ou seja, convencer as pessoas e dizer a elas que é importante.
Como eles receberam?
Olha, eu esperava uma resistência muito maior, mas foi muito tranquilo. Acredito que a resistência deverá acontecer no dia a dia. Aí é muito importante os movimentos sociais monitorarem, subsidiarem, apoiarem as pessoas e levantarem essa questão para o debate.
A senhora acompanha a questão do PLC 122 - que criminaliza a homofobia no país?
Sim.
Acredita que ele será aprovado?
Eu espero que sim. A senadora Fátima Cleide (PT-RO) é uma política importante pra área da educação, para a luta contra a homofobia e para a garantia dos direitos sociais.
Antes do seu trabalho com a secretaria, a senhora já tinha experiência com o tema LGBT?
Só dos movimentos sociais e de debates, pois eu sou da Universidade e esta é um espaço propício e muito democrático no sentido de promover discussões e articulações.
Como você analisa os casos de homofobia na USP (Universidade São Paulo) e na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)? Nesta última houve até agressão física...
Isso é inadmissível, é uma barbárie. Mostra em certa medida o quanto a escola, e quanto o uso do termo escola como instituição de ensino está descolado da contemporaneidade. Se as instituições não repensarem qual é a escola que precisamos para construirmos um mundo de fato desenvolvido, vamos continuar no limite da barbárie.
A senadora Fátima Cleide disse que, quando abraçou o PLC 122, começou a ser perseguida e sofreu com preconceitos. E a senhora por ter bancado essa portaria, já está sofrendo com coisas do tipo?
Ainda não. Um colega brinca que eu não serei eleita para mais nada na minha vida. Eu não tenho pretensões de sair candidata, mas isso é uma verdade. É fundamental que a gente separe a fé e a religiosidade das pessoas, até porque todas as religiões pregam o respeito ao outro, o amor ao próximo, então esse tipo de postura (dos religiosos) não casa e não combina com a homofobia, com a perseguição, com o preconceito, com a discriminação com quem se pretende dizer um homem de fé. Na realidade essas instituições que se dizem religiosas, de fato não vivem o que apregoam.
Depois que o Pará baixou a portaria outros Estados começaram a debater e copiá-la. Achava que tal atitude geraria esta influência?
O governo do Distrito Federal, na pessoa do seu secretário da Educação, me procurou e pediu a cópia [da portaria] e eles estão debatendo. Eu não tinha ideia. Na realidade, no momento em que fiz (a portaria) nem sabia que éramos os primeiros. Imaginei que já tivesse em algum lugar.
Como é ter uma recepção como essa na abertura do Congresso? Ser aplaudida de pé por todos os presentes?
Eu fiquei muito emocionada e agradecida. Não me acho tão merecedora de todas essas homenagens, mas fico envaidecida de estar ajudando a diminuir o sofrimento, o preconceito de muitas pessoas.
Fonte: A Capa
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...