...e na Caravana da educação estadual o Secretário ADEUM SAUER saúda o Grupo LGBT OMNI...

O simpaticíssimo Secretário de Educação do Estado Adeum Sauer não só cita e lê a faixa de solicitação de políticas públicas do Grupo LGBT OMNI como confirma e reafirma ser contra HOMOFOBIA!

A caravana da Educação proposta pela secretaria estadual de educação em comemoração ao dia da independência da Bahia que aconteceu no último dia do mês de julho de 2009 na Biblioteca Pública Municipal Carmelito Barbosa Alves de Cruz das Almas foi um sucesso de público e de inclusão sócio econômica.

Começando suas atividades com apresentação da banda de fanfarra de Cruz das Almas ainda na porta da biblioteca e logo em seguida fazendo inscrições de sociedade civil, poder público e estudantes para que todos e todas tomassem seus lugares nos assentos das confortáveis poltronas do espaço de conhecimento e leitura.

Ouve de fato uma viagem pela história do Brasil proposta pelo Professor e vereador UBERDAN (PT) de Santo Antonio de Jesus na Bahia que brilhantemente discorreu sobre a história do Brasil com um entusiasmo de primeiro dia de aula. Dono de uma eloqüência ímpar, professor Uberdan excedeu o tempo destinado a sua fala que a todo o momento era informado pelo mediador do evento, mais tempo houvesse para que UBERDAN fizesse explanação sobre o romantismo pincelado pela história imposta aos homens e mulheres do Brasil Colônia.

Dando seguimento a essa trajetória de sucesso formou-se a mesa com autoridades municipais, estaduais e Federais, além claro da sociedade civil à mesa, ainda em menor número, mas estando lá pontuando de igual para igual com os baluartes do saber e do poder.

Houve canções e peças de teatro de riquíssima participação coletiva. A que mais impressiona foi a do coletivo de mulheres do sindicato das trabalhadoras rurais do Município de Governador Mangabeira com a roupagem característica da zona rural seguindo a risca o tema nacional de política para mulheres: JOANA DA SUA VIDA, onde a mulher tenta e avança no tempo ao retornar a escola, ou ingressar pela primeira vez. Quando a mulher é visitada por uma agente do governo, do setor da educação para que ela vá à escola para aprender a escrever seu nome e fazer intercâmbio de realidades com outros membros para atividades salutares.

A mulher resolve pedir ao marido violento para ir à escola, esse responde com grosseria ao dizer que irá machucá-la fisicamente e ainda assim ela não desiste de pelo diálogo convencê-lo da sua necessidade de não perder a chance de alfabetizar-se. O marido que é tradicional não demora muito a perceber que a sua esposa não está pedindo sua autorização e sim o informando da sua ida a escola e o convida. Ele no ultimo ato de macho provedor da família dos conceitos reproduzidos historicamente, dá a ultima palavra de consentimento como se ela não fosse caso ele não autorizasse.


Sendo assim ela procura a escola e esclarece fatos simples como trabalhar o dia todo na roça e ficar cansada para estudar a noite, momento de riso para a platéia que ouve inacreditavelmente um assunto que parece existir em outro planeta e não entre nós: A alimentação inadequada ou inexistente na mesa dos Brasileiros e Brasileiras.

A agente da escola informa exultante para a mulher que ela terá também alimentação para o corpo além da alimentação da mente e do ser, o que conseguinte acalenta a alma não apenas pela novidade, mas pela irresistível e fascinante tentativa de mudar a realidade individual e coletiva, quiçá a dos pais.

A partir da educação que acreditamos na TRANSFORMAÇÃO, na evolução, é pela educação doméstica tradicional ou nova que se acertam os ponteiros biológicos e é pela escola sem HOMOFOBIA, sem machismo, sem sexismo, sem preconceitos de cor, raça, religião, gênero, social que sabemos ser a Bahia pioneira na inclusão.

É por homens como o secretário de Educação Adeum Sauer e por mulheres como a Diretora da Direc 32 Carlinda Barros de Lacerda que essa igualdade está mais perto do que longe, é pelos acúmulos venturas e desventuras de Grupos Sociais como o LGBT OMNI que atuam como agentes de controle sociais que o que um dia foi excludente, hoje é realidade, é diversidade.