Ninguém erguerá muros
Diante de meu povo
Sem que meu povo
Erga braços para derrubá-lo.
Ninguém impedirá
Os caminhos livres de meu povo
Nem barrará teus passos
Diante de meus olhos.
Não destruirão
Qualquer segundo de luta
Por que lutar é eterno
E só por isso meu povo não morre.
Nenhum com ideias doentes passará,
Pois cortaremos teus pés.
Nossos braços possuem aço,
Nossos olhos, o escarlate que escorre
Dos joelhos,
Das mãos,
Da fumaça das máquinas.
Tão só por isso,
Uma cor de sangue:
Vermelho.
CLARISSA DAMASCENO MELO
* Estudante de Letras.
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